Foi anunciado nos últimos dias que vão abrir este ano em Portugal 71 novos hipermercados e supermercados.
À primeira vista e face à conjuntura adversa, tanta fartura parece ser contraditória. Se por um lado, a maioria da população tem que fazer uns esforços danados para sobreviver, reduzindo certos consumos, inclusive os alimentares, por outro, e em suposto contra ciclo, vão abrir dezenas de novos espaços comerciais.
E essa aparente contradição torna-se ainda mais evidente quando se sabe que o desemprego não pára de crescer. Só no mês passado foram anunciados mais de 2 200 despedimentos em Portugal. E o número vai continuar a aumentar.
Não havendo, portanto, trabalho nem dinheiro pergunta-se, para quê, então, a abertura das novas catedrais de consumo?
A resposta é clara. Apesar de todas as dificuldades, as empresas promotoras dessas superfícies fazem questão de demonstrar confiança na economia do país e propõem-se investir vários milhões de euros nestes empreendimentos. E para que possam levar por diante as suas iniciativas vão ter que criar novos postos de trabalho.
Nos tempos que correm, é ou não é uma boa notícia?
À primeira vista e face à conjuntura adversa, tanta fartura parece ser contraditória. Se por um lado, a maioria da população tem que fazer uns esforços danados para sobreviver, reduzindo certos consumos, inclusive os alimentares, por outro, e em suposto contra ciclo, vão abrir dezenas de novos espaços comerciais.
E essa aparente contradição torna-se ainda mais evidente quando se sabe que o desemprego não pára de crescer. Só no mês passado foram anunciados mais de 2 200 despedimentos em Portugal. E o número vai continuar a aumentar.
Não havendo, portanto, trabalho nem dinheiro pergunta-se, para quê, então, a abertura das novas catedrais de consumo?
A resposta é clara. Apesar de todas as dificuldades, as empresas promotoras dessas superfícies fazem questão de demonstrar confiança na economia do país e propõem-se investir vários milhões de euros nestes empreendimentos. E para que possam levar por diante as suas iniciativas vão ter que criar novos postos de trabalho.
Nos tempos que correm, é ou não é uma boa notícia?
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