Na crónica que escrevi ontem sobre os gastos previstos pelos partidos para as próximas europeias, ficou bem patente que todos eles se estiveram nas tintas para a contenção das despesas e que mostraram uma enorme falta de imaginação e de bom-senso. De forma inaceitável, diga-se.
Se querem brincar às campanhas eleitorais, tudo bem. Mas, pelo menos, façam-no recorrendo às novas tecnologias que são muito mais baratas. Não recriem as velhas receitas de cartazes que nada dizem nem, tão-pouco, utilizem a estafada e pacóvia técnica de distribuir montanhas de aventais, de esferográficas e de abanicos só para conseguirem mais uns votos.
Mas ainda a este respeito, gostaria de acrescentar mais uma coisa. É que a subvenção que o Estado costuma dar para estas “feiras”, aquilo a que se costuma chamar “Lei do Financiamento dos Partidos” foi agora alterada com a aprovação unânime de todos os deputados com excepção, honra lhe seja feita, de António José Seguro do PS.
E o curioso é que embora a lei fosse aprovada por todos (vá lá saber-se porquê …), com a excepção referida, os dois maiores partidos já falam em corrigir as alterações agora introduzidas.
Não é este o fórum próprio para discutir o que é que está na base desta vontade súbita em alterar a alteração. Só lhes digo que se a lei agora aprovada pela quase unanimidade chegasse a ser promulgada pelo Presidente da República, o que duvido, possibilitaria que as campanhas eleitorais pudessem vir a ser um negócio bem lucrativo. Seria a mais completa sem-vergonha.
Ainda assim, resta-me a dúvida. Porque é que essas “cabecinhas pensadoras” não analisaram devidamente e em tempo as alterações à lei? Se o tivessem feito, não necessitariam, agora, de fazer esta triste figura.
Se querem brincar às campanhas eleitorais, tudo bem. Mas, pelo menos, façam-no recorrendo às novas tecnologias que são muito mais baratas. Não recriem as velhas receitas de cartazes que nada dizem nem, tão-pouco, utilizem a estafada e pacóvia técnica de distribuir montanhas de aventais, de esferográficas e de abanicos só para conseguirem mais uns votos.
Mas ainda a este respeito, gostaria de acrescentar mais uma coisa. É que a subvenção que o Estado costuma dar para estas “feiras”, aquilo a que se costuma chamar “Lei do Financiamento dos Partidos” foi agora alterada com a aprovação unânime de todos os deputados com excepção, honra lhe seja feita, de António José Seguro do PS.
E o curioso é que embora a lei fosse aprovada por todos (vá lá saber-se porquê …), com a excepção referida, os dois maiores partidos já falam em corrigir as alterações agora introduzidas.
Não é este o fórum próprio para discutir o que é que está na base desta vontade súbita em alterar a alteração. Só lhes digo que se a lei agora aprovada pela quase unanimidade chegasse a ser promulgada pelo Presidente da República, o que duvido, possibilitaria que as campanhas eleitorais pudessem vir a ser um negócio bem lucrativo. Seria a mais completa sem-vergonha.
Ainda assim, resta-me a dúvida. Porque é que essas “cabecinhas pensadoras” não analisaram devidamente e em tempo as alterações à lei? Se o tivessem feito, não necessitariam, agora, de fazer esta triste figura.
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