Ainda na semana passada respondi a um comentário feito a uma crónica aqui publicada, onde eu afirmava que a questão da verdade que cada um reclama para si é muito difícil de avaliar. Como saber qual das diferentes verdades em presença é, de facto, “a mais verdadeira”?
Com frequência deparamos com pessoas e instituições – perfeitamente credíveis e respeitadas - que se arrogam como defensores de determinados princípios e posições, em defesa das suas verdades.
Vejam o exemplo do recente “manifesto dos
Dias depois, eis que surgiu um outro manifesto, o “manifesto dos
Por isso é que digo que é muito difícil saber-se qual é a verdade. A VERDADE, a coisa certa, feita com sinceridade e boa-fé.
Só que, provavelmente, não haverá apenas uma verdade. E é aí que entramos numa zona ainda mais difícil de julgar mas onde, e à cabeça, aparecem conceitos tão simples (e tão complicados ao mesmo tempo) como o compromisso e o bom senso.
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