Perante as novas marcas, procuro descobrir qual é a sua origem, as suas castas e todas aquelas informações que me possam convencer a comprá-los. Mas tanta diversidade causa muita confusão ao consumidor, a ponto de ter dificuldade em escolher.
Vi uma explicação para o caso na Revista Única do Expresso, pela leitura de um artigo de um especialista na matéria, João Paulo Martins. Segundo apurou junto de um conhecido produtor de vinhos, a justificação é a seguinte:
“o consumidor é pouco fiel e cansa-se das marcas e, por isso, é preciso mudar, ainda que o vinho seja o mesmo”.
Longe de querer discutir as questões de estratégia comercial, a explicação parece-me um tanto ou quanto bizarra. Antes diria que mais se me afigura um embuste. A fidelização dos clientes, qualquer que seja o produto, consegue-se quase sempre pelos níveis de eficácia, de desempenho e de excelência. Os vinhos não deveriam ser excepção.
Se conheço determinadas marcas e se sou apreciador dos seus paladares não tenho dúvidas em escolhê-los de acordo com as ocasiões.
Sem prejuízo das novidades que podem trazer diferença ao mercado, o que questiono é “mas tantos vinhos, para quê?”
2 comentários:
Já percebes para que serve a publicidade?
Publicidade? Chamaria a isto baralhação. Melhor, confusão
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