A frase que dá título à crónica de hoje ficou famosa quando foi proferida, há uns anos, por um distinto profissional do ponta pé na bola. Não me lembro qual era o jogo sobre o qual os jornalistas pretendiam saber qual era o vaticínio do jogador mas, presumo, que fosse daqueles que o mais acertado fosse marcar uma tripla. Daí ele dizer que “Prognósticos só no fim do jogo”.
Mas ainda que ele tivesse adiantado um resultado, e tivesse errado, não viria grande mal ao mundo. Outros, porventura mais qualificados, também erraram nas suas previsões. Vejam os casos de:
- Thomas Watson, presidente da IBM, em 1943
“Acredito que haverá um mercado mundial para talvez uns cinco computadores”;
- Darryl Zanuck, produtor de cinema da 20th Century Fox, em 1946
“A televisão não vai conseguir manter durante seis meses nenhum dos mercados onde penetrar. As pessoas vão fartar-se de olhar para uma caixa de madeira todas as noites”; e
- Ken Olson, presidente da empresa de computadores Digital Equipment Corporation, em 1977
“Não há razão para alguém querer ter um computador em casa”
Todos tiveram falta de visão. Todos erraram e, contudo, o mundo continuou a existir.
1 comentário:
E os vaticínios, também só são feitos no fim do jogo?
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