Há poucas horas assistimos à goleada (4 a 0) imposta pela selecção portuguesa de futebol à sua congénere espanhola. E fê-lo de uma forma alegre, simples e dominadora, jogando com uma determinação a que já nos desabituara. Vencer a Espanha – a actual campeã da Europa e do Mundo - ainda que num encontro particular, faz-nos bem à alma. Somos “hermanos”, é verdade, mas a rivalidade é mais que muita e ninguém gosta de perder nem a feijões.
Foi um jogo frenético e a equipa de todos nós, a mesma (ou quase a mesma) que ainda há meses parecia ter perdido a qualidade que todos sabíamos existir, emergiu poderosa para uma partida de futebol muito bem jogada.
Quatro a zero à Espanha. A resposta (a vingança) à eliminação que a mesma Espanha nos tinha infligido nos oitavos de final do Mundial de Futebol de 2010, há escassos meses na África do Sul.
Perante este banho de futebol, a nossa auto-estima subiu. Pelo menos por umas horas esquecemo-nos dos nossos problemas e da crise. Crise, qual crise?
2 comentários:
Foi uma noite de sonho. Mas para ser mesmo, mesmo perfeita faltaram duas coisas:
1 – O golo do Ronaldo devia ter sido validado. Um golo que foi perfeitamente legal e, de tão lindo, merecia ser um caso de estudo em qualquer Universidade de … futebol; e
2 –É urgente que informem as pessoas que vão ver jogos de futebol que os estádios e as praças de touros são duas coisas distintas e que, só nestas últimas, se grita “Olé, olé …”
Desculpem, não é "Olé" mas sim "Oléééé"
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