No último domingo comemorou-se o Dia Mundial da Poupança. Dia que se costuma aproveitar para sensibilizar as pessoas para a necessidade de poupar. Mais uma vez este ano (se calhar com razões acrescidas) fiquei na dúvida se seria legítimo falar em poupança aos portugueses. Logo a nós que andamos a contar os cêntimos.
Como referi num post aqui publicado na quarta-feira passada, a propósito de literacia financeira, em Portugal só uma percentagem diminuta da população consegue poupar. E porquê? Simplesmente porque o seu rendimento não permite. Ou seja, depois de satisfeitas (às vezes nem isso) todas as despesas do mês não resta mais dinheiro. Acabou, não há mais.
A situação, embora preocupante, tem um fait-divers curioso quando se pretende averiguar quem é que, afinal, poupa mais, se os homens ou as mulheres. E os diversos estudos rezam que são eles que, de facto, mais poupam mas elas (que muitas vezes até têm salários mais baixos) suportam uma fatia maior das despesas, nomeadamente com as roupas dos filhos, com as várias prendinhas durante o ano e com outros gastos caseiros.
Enfim, a vida não está fácil e falar de poupanças, mesmo que a propósito do Dia Mundial da Economia, também não é simples. Contudo, é muito importante que comecemos a planear devidamente o orçamento familiar. Se não para acumularmos riqueza, pelo menos para nos precavermos quanto a uma situação inesperada.
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