Independentemente da cor política do partido que está no poder, o que tenho assistido ao longo dos anos dentro e fora do Parlamento é um contínuo bota abaixo das oposições a respeito de tudo. Pelo que se faz, pelo que se deixa de fazer ou pelo que se faz mal. De qualquer jeito, o mote é “vocês erraram” e “prontos”! E isso irrita-me solenemente. É que alguma coisa de certo os governos farão.
Daí que tenha ouvido com agrado as palavras do líder parlamentar do PSD que elogiou as medidas apresentadas pelo Primeiro-Ministro para a educação, nomeadamente, o reforço de programas para o sucesso escolar, o estudo acompanhado da matemática, português e ciências no ensino básico e a criação de uma "tutoria digital" para estas disciplinas.
Miguel Macedo considerou ainda que "o país está numa direcção certa" em matéria de educação, destacando a melhoria de resultados dos alunos portugueses observados no relatório PISA da OCDE.
Até que enfim. Considero que numa democracia a sério tem que haver regras básicas. Nomeadamente que haja discussão de ideias, exercício da crítica profunda e rigorosa e reconhecimento do que se faz bem. Isto, a acontecer, só engrandeceria os políticos e enriqueceria a própria democracia.
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