Tenho tentado por várias vezes não dar muita atenção ao assunto. Afinal não tenho nada a ver com isso e se os homens fizerem má figura é lá com eles. Mas a verdade é que é difícil, cada vez vejo mais homens na rua e na televisão a falarem com as pessoas com a mão, ou até mesmo as duas, enfiadas pelos bolsos dentro.
Será que o fazem porque se sentem inseguros, têm medo, nervosismo ou inabilidade? Ou será que se trata de uma mera questão de timidez?
Seja como for, nada justifica o facto e os homens têm que ter consciência que falar com alguém com as mãos nos bolsos é uma grosseira falta de educação.
E se em certos casos podemos até desculpar a falta de maneiras de determinada pessoa porque a vida e a família não lhe proporcionaram melhores condições de educação, em muitos outros observamos indivíduos que tiveram todas as possibilidades de educação e de formação e que cometem a mesmíssima falta e, estes, sem qualquer desculpa que os valha.
Irrita-me ver políticos, jornalistas, homens de negócios, pessoas que têm visibilidade pública a terem atitudes deselegantes e rudes, mostrando-se autênticos burgessos e servindo de (mau) exemplo a todos os outros e sobretudo aos mais novos.
Urge acabar com a coisa.
A não ser, digo eu, que tal atitude tenha a ver não com algum tipo de insegurança ou de moda, mas apenas com a necessidade de segurar as calças por falta de um cinto.
Será que o fazem porque se sentem inseguros, têm medo, nervosismo ou inabilidade? Ou será que se trata de uma mera questão de timidez?
Seja como for, nada justifica o facto e os homens têm que ter consciência que falar com alguém com as mãos nos bolsos é uma grosseira falta de educação.
E se em certos casos podemos até desculpar a falta de maneiras de determinada pessoa porque a vida e a família não lhe proporcionaram melhores condições de educação, em muitos outros observamos indivíduos que tiveram todas as possibilidades de educação e de formação e que cometem a mesmíssima falta e, estes, sem qualquer desculpa que os valha.
Irrita-me ver políticos, jornalistas, homens de negócios, pessoas que têm visibilidade pública a terem atitudes deselegantes e rudes, mostrando-se autênticos burgessos e servindo de (mau) exemplo a todos os outros e sobretudo aos mais novos.
Urge acabar com a coisa.
A não ser, digo eu, que tal atitude tenha a ver não com algum tipo de insegurança ou de moda, mas apenas com a necessidade de segurar as calças por falta de um cinto.
3 comentários:
Pois, já vi muitos casos assim, o pessoal começa a falar com a mão no bolso, passa depois para o tabaco e acaba a matar e violar pessoas e animais. Urge acabar com o mal pela raiz!
HAHAHA
Muito bom, o comentário anterior.
Realmente, no meio de tanta grosseria bem mais grave, no meio de tanta desigualdade, preversidade e inversão de valores da sociedade, não creio que as mãos nos bolsos sejam uma prioridade.
Quanto à actualidade do "delito", penso que isso não se verifica em certos meios. Entre a juventude, onde tudo costuma ser informal, não me parece que alguém leve isso a mal. A menos que seja a juventude do PP.
Pessoalmente, falo frequentemente de mãos nos bolsos - ainda que quase sempre sem noção disso - e, de facto, não sei porque o faço. Se por timidez, se por insegurança, se por hábito.
Aliás, pensava que era por ter dois braços pendurados e não saber o que fazer com eles ao falar. Não posso estar constantemente a gesticular, até porque nunca se sabe se isso não será também uma falta de educação.
De qualquer modo, não deve ser por isso que vou para o inferno, já que eu não enfio completamente as mãos no interior dos bolsos. Normalmente só meto os dedos, e por vezes prendo apenas o polegar (ficando a mão de fora).
É verdade que falar com as mãos nos bolsos não ocupa uma posição cimeira nas listas da má educação e da grosseria. Mas o facto é que não deixa de ser um acto deselegante que deve ser abolido de todo.
Embora ele em si próprio nada tenha a ver com a falta de valores, define imediatamente quem o pratica. Tanto mais que se verifica, transversalmente, em todas as gerações.
E nestas pequenas coisas que muitas vezes classificam e diferenciam as pessoas, não custa nada chamar a atenção (em abstracto) para uma eventual correcção de atitude.
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