A entrevista do primeiro-ministro José Sócrates na passada semana à SIC e ao Expresso levantou as mais apaixonadas análises quer da oposição quer dos muitos comentadores políticos.
Houve quem referisse que o primeiro-ministro se limitou a um auto-elogio à acção do seu governo e a si próprio e a papaguear números e mais números referentes à gestão de três anos de mandato.
Houve até quem dissesse que Sócrates exigiu que os temas da entrevista se confinassem à áreas da Economia, Educação e Saúde, por forma a que restassem uns escassos quatro minutos para falar em política. Ou seja, para que a entrevista resultasse num saldo positivo para José Sócrates - a quem a agitação social não tem deixado sossegado nos últimos tempos – ela não lhe deveria deixar tempo suficiente para falar propriamente em política, que é como quem diz, sem tempo não poderia anunciar qual o seu projecto político ou qual a sua visão de futuro.
Pois meus amigos, eu não alinho nesse coro das políticas politiqueiras. Embora tenha consciência que actualmente se considera que a política é sobretudo a gestão das expectativas, para mim, a política é uma outra coisa, é a arte de conseguir melhorar as condições de vida dos cidadãos.
Pretender que um governante diga publicamente qual é o seu projecto político três anos depois de ser eleito e apenas a um ano e meio de distância de novas eleições, não me parece que seja lá muito acertado.
Isso exige-se aos candidatos que concorrem às eleições, quando quem vai votar necessita saber qual o rumo que determinado partido ou personalidade pensa dar ao país e o que é que se propõe fazer para isso.
Pode Manuela Ferreira Leite argumentar que “governar é também acima de tudo agir politicamente, é falar para fora”, que, ainda assim, e com todo o respeito que tenho pela ex-ministra das finanças, continuo a pensar que um governante mais do que falar deve, sobretudo, levar a cabo os desígnios a que se propôs e que foram sufragados pelos cidadãos. E esses têm sido repetidamente ditos, estejamos ou não de acordo com eles.
Concordarão comigo que já temos a nossa dose de políticos que baseiam a sua nobre actividade na demagogia, no bota-abaixo e no ataque pessoal.
Houve quem referisse que o primeiro-ministro se limitou a um auto-elogio à acção do seu governo e a si próprio e a papaguear números e mais números referentes à gestão de três anos de mandato.
Houve até quem dissesse que Sócrates exigiu que os temas da entrevista se confinassem à áreas da Economia, Educação e Saúde, por forma a que restassem uns escassos quatro minutos para falar em política. Ou seja, para que a entrevista resultasse num saldo positivo para José Sócrates - a quem a agitação social não tem deixado sossegado nos últimos tempos – ela não lhe deveria deixar tempo suficiente para falar propriamente em política, que é como quem diz, sem tempo não poderia anunciar qual o seu projecto político ou qual a sua visão de futuro.
Pois meus amigos, eu não alinho nesse coro das políticas politiqueiras. Embora tenha consciência que actualmente se considera que a política é sobretudo a gestão das expectativas, para mim, a política é uma outra coisa, é a arte de conseguir melhorar as condições de vida dos cidadãos.
Pretender que um governante diga publicamente qual é o seu projecto político três anos depois de ser eleito e apenas a um ano e meio de distância de novas eleições, não me parece que seja lá muito acertado.
Isso exige-se aos candidatos que concorrem às eleições, quando quem vai votar necessita saber qual o rumo que determinado partido ou personalidade pensa dar ao país e o que é que se propõe fazer para isso.
Pode Manuela Ferreira Leite argumentar que “governar é também acima de tudo agir politicamente, é falar para fora”, que, ainda assim, e com todo o respeito que tenho pela ex-ministra das finanças, continuo a pensar que um governante mais do que falar deve, sobretudo, levar a cabo os desígnios a que se propôs e que foram sufragados pelos cidadãos. E esses têm sido repetidamente ditos, estejamos ou não de acordo com eles.
Concordarão comigo que já temos a nossa dose de políticos que baseiam a sua nobre actividade na demagogia, no bota-abaixo e no ataque pessoal.
1 comentário:
De facto é preciso fazer algo, pois no estado em que deixaram isto (estou a incluir o PSD (pós 25) e o tempo da "outra senhora") assim o exige.
Mas convirá que as reformas tem de se fazer com o povo e não contra o povo.
"A páz (social), o pão (distribuido), a habitação (condigna), a saúde (acessivel) a educação (estruturada e estruturante)..." e eu acrescento, a justiça (verdadeira), são um campo vasto a necessitar de "limpeza". Haja força!
Não sei se ele a terá?
EM
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