A história conta-se em duas palavras. Um homem com sinais de estar a ter um ataque de coração apresentou-se no Centro de Saúde de Alpiarça e a médica que o atendeu mandou-o, de imediato e sem nada fazer, para o Hospital de Santarém.
Nada de especial haveria a dizer se o homem em questão:
- não fosse um doente cardíaco crónico,
- não estivesse com dores muito fortes no peito, formigueiro nos braços e uma enorme falta de ar, quando se dirigiu ao Centro de Saúde,
- não tivesse que conduzir o seu próprio automóvel entre Alpiarça e Santarém.
Porém, às circunstâncias descritas, juntaram-se o facto do homem ter parado no meio da ponte D. Luís I, em Santarém, para ... recuperar a respiração e o de ter, na viagem, sofrido dois enfartes agudos do miocárdio. Situações que, forçosamente, nos levam a pensar na atitude tomada pela médica, que até já conhecia o passado clínico do paciente.
A história conta-se, de facto, em duas palavras, mas o doente esteve em risco de não chegar a tempo de a contar. A sorte, o destino, o não ser o “dia dele”, fê-lo ficar de fora da lista das 22 mil mulheres e dos 18 mil homens que, devido a acidentes vasculares cerebrais, a enfartes de miocárdio e a outras doenças do coração morrem em cada ano no nosso país.
E para responder à questão que, provavelmente, vai ser colocada pelo nosso amigo “provocador”, vou já dizendo que, obviamente estava à espera que o paciente fosse conduzido ao Hospital de Santarém, de ambulância e com pessoal médico especializado.
Nada de especial haveria a dizer se o homem em questão:
- não fosse um doente cardíaco crónico,
- não estivesse com dores muito fortes no peito, formigueiro nos braços e uma enorme falta de ar, quando se dirigiu ao Centro de Saúde,
- não tivesse que conduzir o seu próprio automóvel entre Alpiarça e Santarém.
Porém, às circunstâncias descritas, juntaram-se o facto do homem ter parado no meio da ponte D. Luís I, em Santarém, para ... recuperar a respiração e o de ter, na viagem, sofrido dois enfartes agudos do miocárdio. Situações que, forçosamente, nos levam a pensar na atitude tomada pela médica, que até já conhecia o passado clínico do paciente.
A história conta-se, de facto, em duas palavras, mas o doente esteve em risco de não chegar a tempo de a contar. A sorte, o destino, o não ser o “dia dele”, fê-lo ficar de fora da lista das 22 mil mulheres e dos 18 mil homens que, devido a acidentes vasculares cerebrais, a enfartes de miocárdio e a outras doenças do coração morrem em cada ano no nosso país.
E para responder à questão que, provavelmente, vai ser colocada pelo nosso amigo “provocador”, vou já dizendo que, obviamente estava à espera que o paciente fosse conduzido ao Hospital de Santarém, de ambulância e com pessoal médico especializado.
É que não lembra a ninguém dizer a uma pessoa com sintomas de estar ter um enfarte, que se meta no seu carrinho e o vá a conduzir para algum sítio, quem sabe se até à morte. A ninguém, excepto à senhora doutora do Centro de Saúde de Alpiarça.
E, a essa "lembrança", eu chamo-lhe, simplesmente, negligência.
1 comentário:
Caro "demascarenhas" infelizmente a negligência não é apenas apanágio do SNS, também o nosso SAMS, não Quadros, padece deste mal.
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