A OCDE, organismo internacional cuja credibilidade ninguém discute, anunciou esta semana que Portugal é o 3º país mais desigual na distribuição da riqueza.
Nada que não suspeitássemos já mas, ainda assim, custa-nos saber que a situação é de tal forma grave que, no conjunto dos países onde o fosso entre os ricos e os pobres é mais acentuado e onde a distribuição dos rendimentos dos cidadãos é mais desigual, o nosso país conseguiu um desonroso 3º. lugar no pódio dos países mais injustos, a par dos Estados Unidos e só superado pela Turquia e pelo México.
Curiosamente, em entrevista dada ontem à SIC Notícias, Bagão Félix, ex-ministro da Segurança Social e do Trabalho e ex-ministro das Finanças, afirmou:
Nada que não suspeitássemos já mas, ainda assim, custa-nos saber que a situação é de tal forma grave que, no conjunto dos países onde o fosso entre os ricos e os pobres é mais acentuado e onde a distribuição dos rendimentos dos cidadãos é mais desigual, o nosso país conseguiu um desonroso 3º. lugar no pódio dos países mais injustos, a par dos Estados Unidos e só superado pela Turquia e pelo México.
Curiosamente, em entrevista dada ontem à SIC Notícias, Bagão Félix, ex-ministro da Segurança Social e do Trabalho e ex-ministro das Finanças, afirmou:
“os gestores, devido ao capitalismo global, deixaram de pensar em estratégias financeiras a médio e longo prazo, preocupando-se apenas com o curto prazo e com os bónus que recebem”.
Ele deve saber do que fala …
Às vezes as ideias baralham-se e dá nisto. Nem sei por que é que me lembrei de fazer a ligação entre o facto de, em Portugal, os gestores terem ordenados obscenos (expressão do próprio Bagão Félix) e o fosso cada vez maior entre os que mais têm e os que mal sobrevivem.
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