Ouviram, por mero acaso, falar daquele homem que roubou duas galinhas e que o Ministério Público entendeu deduzir acusação contra o perigoso malfeitor levando-o, portanto, a julgamento?
Pois é, o famigerado pilha-galinhas já estava com guia de marcha para ir a tribunal mas, no último momento, conseguiu safar-se, apenas e só, porque o dono das galinhas desistiu da queixa mesmo em cima da data do julgamento.
O homem era acusado de roubar um “tesouro” avaliado em 50 euros e, por isso, a justiça preparava-se para actuar.
E ouviram, por acaso, falar daqueles gestores públicos que foram multados a título pessoal e que pagaram as coimas com orçamentos dos próprios serviços?
Ai não? Pois o Tribunal de Contas detectou vários gestores públicos autárquicos, multados pelos tribunais, que estão a pagar as multas com dinheiro público e não do próprio bolso, o que é uma prática ilegal e muito grave.
Apesar de ter sido gasto dinheiro dos contribuintes e dos valores em causa poderem chegar aos milhões de euros, até agora, pelo menos, a justiça ainda não actuou e nem se sabe sequer se vai actuar. Pensa-se que – talvez – esses gestores tenham que vir a devolver o dinheiro usado indevidamente. Quanto aos aspectos criminais, aí a coisa fia mais fino, uma vez que, provavelmente, eles nunca verão a luz do dia.
Coitados dos pilha-galinhas deste mundo.
Pois é, o famigerado pilha-galinhas já estava com guia de marcha para ir a tribunal mas, no último momento, conseguiu safar-se, apenas e só, porque o dono das galinhas desistiu da queixa mesmo em cima da data do julgamento.
O homem era acusado de roubar um “tesouro” avaliado em 50 euros e, por isso, a justiça preparava-se para actuar.
E ouviram, por acaso, falar daqueles gestores públicos que foram multados a título pessoal e que pagaram as coimas com orçamentos dos próprios serviços?
Ai não? Pois o Tribunal de Contas detectou vários gestores públicos autárquicos, multados pelos tribunais, que estão a pagar as multas com dinheiro público e não do próprio bolso, o que é uma prática ilegal e muito grave.
Apesar de ter sido gasto dinheiro dos contribuintes e dos valores em causa poderem chegar aos milhões de euros, até agora, pelo menos, a justiça ainda não actuou e nem se sabe sequer se vai actuar. Pensa-se que – talvez – esses gestores tenham que vir a devolver o dinheiro usado indevidamente. Quanto aos aspectos criminais, aí a coisa fia mais fino, uma vez que, provavelmente, eles nunca verão a luz do dia.
Coitados dos pilha-galinhas deste mundo.
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