Se pensarmos bem, tudo na vida é relativo.
Mas há limites. Se não acho mal que uma placa toponímica, por exemplo a da Avenida Fontes Pereira de Melo, seja toda ela escrita com o mesmo tipo de letra (e do mesmo tamanho) e se admito que, a mesma placa, possa indicar Avenida FONTES PEREIRA DE MELO (com maior destaque para o nome e menor para o arruamento), já me custa muito aceitar que na indicação inscrita se leia AVENIDA Fontes Pereira de Melo, onde, nitidamente, o que sobressai é a “AVENIDA”.
Acreditem que não é por nada em especial, mas não me parece lá muito bem que o objecto (o nome, a pessoa, a data) a homenagear seja menorizado (com uma letra de menor tamanho ou com relevo inferior) em relação ao tipo de arruamento (praça, azinhaga, rua, avenida, etc.).
Mas foi o que encontrei em algumas das artérias de uma cidade algarvia.
Vejam só
Mas há limites. Se não acho mal que uma placa toponímica, por exemplo a da Avenida Fontes Pereira de Melo, seja toda ela escrita com o mesmo tipo de letra (e do mesmo tamanho) e se admito que, a mesma placa, possa indicar Avenida FONTES PEREIRA DE MELO (com maior destaque para o nome e menor para o arruamento), já me custa muito aceitar que na indicação inscrita se leia AVENIDA Fontes Pereira de Melo, onde, nitidamente, o que sobressai é a “AVENIDA”.
Acreditem que não é por nada em especial, mas não me parece lá muito bem que o objecto (o nome, a pessoa, a data) a homenagear seja menorizado (com uma letra de menor tamanho ou com relevo inferior) em relação ao tipo de arruamento (praça, azinhaga, rua, avenida, etc.).
Mas foi o que encontrei em algumas das artérias de uma cidade algarvia.
Vejam só
Acham isto normal?
5 comentários:
Claramente isso não placas toponímicas, mas cartazes reivindicativos.
Está destacado a mensagem, mais que o próprio destinatário: RUA Diogo Tomé!!! (Vai para a tua terra).
Eu próprio a subscrevo.
Não simpatizo com o Diogo Tomé.
Importante para as pessoas é poderem situar-se, querem saber se estão numa rua ou numa avenida. Os nomes são tantos que ninguém liga mesmo. Perfeitamente compreensível.
...Este post faz-me pensar que andas com demasiado tempo livre.
Depois de ontem ter lavrado rasgados louvores ao teu saber imenso, hoje “desmastreáste”, como dizia a minha mãe.
Não partilho da tua ideia que às pessoas apenas lhes interessa saber se aquela rua, é apenas a RUA ou se é uma AVENIDA.
Para já não estamos em Marrocos onde todas as ruas, avenidas, largos, becos ou “impasse à rua” são, todas elas Mohamed V. Aqui no triângulo à beira-mar plantado, querer ir para a Rua Morais Soares não é o mesmo que deslocar-se para a Avenida da República. Os nomes têm, também, o seu significado.
Mas há um outro aspecto, o simbolismo daquilo que se quer homenagear é igualmente importante. Num dos casos apresentados como exemplo, a placa indica “Largo 1º de Dezembro” o que leva, qualquer pessoa curiosa – e com tempo para pensar nisso – a querer saber que raio de data é aquela.
Pois é, no dia 1º. De Dezembro assinala-se a restauração da Independência de Portugal, depois de 60 anos de domínio espanhol. No dia 1 de Dezembro de 1640 Portugal recuperou a sua independência do jugo dos reis espanhóis.
Quique Flores só foi corrido uns séculos mais tarde …
E qual é a história da travessa do guarda-jóias?
Demascarenhas, eu estava obviamente a brincar.
Mas mantenho que andas com demasiado tempo livre.
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