Mais do que se ter especulado sobre os resultados das eleições europeias e mais do que se ter falado das marchas populares de Lisboa e das noivas de Santo António, a “notícia da semana”, aqui e em todo o mundo, foi a transferência milionária de Cristiano Ronaldo do Manchester para o Real Madrid.
Noventa e quatro milhões de euros foi o que os espanhóis pagaram aos ingleses para poderem contar com o português maravilha na sua equipa, com o qual - e com uns quantos mais que vão custar outros tantos milhões - pensam voltar à ribalta do ponta pé na bola.
Mas não pensem que o facto me preocupa por aí além. Pouco me incomoda saber qual foi o valor da transacção, tão-pouco que o Ronaldo vai ganhar qualquer coisa como 25 mil euros por dia nos presumíveis 6 anos de contrato. Concordo com o que dizia o “number one”, José Mourinho, “se quem compra está satisfeito, se quem vende está satisfeito e se o jogador está satisfeito, eu também estou satisfeito”.
Afinal, tratou-se de um negócio - de muitos milhões é certo - mas apenas de um negócio que, numa época de grande crise económica e financeira, veio demonstrar que ainda existe a tal dose de confiança que muitos diziam andar arredada. E a dois níveis. Primeiro, porque o Real acredita em absoluto que o retorno do investimento são favas contadas. O segundo, porque a banca (a mesma que restringe o crédito a empresas e a particulares) confia plenamente no clube madrileno, apesar de ele ter um passivo de 500 milhões de euros.
Porém, para quem ficou escandalizado com as cifras a que esta transacção chegou e, nomeadamente pelos 25 mil que o Cristiano vai ganhar por dia (dez milhões de euros por ano mais coisa menos coisa), convém recordar que outros desportistas, de outras áreas, recebem anualmente bem mais do que o CR7. Por exemplo, Tiger Woods, no golfe (cem milhões/ano), Oscar de La Hoya, no boxe (43), Federer e Nadal, no ténis (mais de 30) e por aí adiante.
O que não descansa as nossas consciências, admito. Sabe-se que o futebol é um negócio que movimenta milhões e que, como disse alguém, “é um produto fantástico que dá às pessoas aquilo que elas querem – emoções”. Mesmo assim, somos levados a pensar se faz algum sentido pagar a estes desportistas de elite todo este dinheiro, enquanto que o mundo se vê a braços com um desemprego que não pára de subir e famílias, empresas e até os países continuam a lutar para sobreviverem?
Noventa e quatro milhões de euros foi o que os espanhóis pagaram aos ingleses para poderem contar com o português maravilha na sua equipa, com o qual - e com uns quantos mais que vão custar outros tantos milhões - pensam voltar à ribalta do ponta pé na bola.
Mas não pensem que o facto me preocupa por aí além. Pouco me incomoda saber qual foi o valor da transacção, tão-pouco que o Ronaldo vai ganhar qualquer coisa como 25 mil euros por dia nos presumíveis 6 anos de contrato. Concordo com o que dizia o “number one”, José Mourinho, “se quem compra está satisfeito, se quem vende está satisfeito e se o jogador está satisfeito, eu também estou satisfeito”.
Afinal, tratou-se de um negócio - de muitos milhões é certo - mas apenas de um negócio que, numa época de grande crise económica e financeira, veio demonstrar que ainda existe a tal dose de confiança que muitos diziam andar arredada. E a dois níveis. Primeiro, porque o Real acredita em absoluto que o retorno do investimento são favas contadas. O segundo, porque a banca (a mesma que restringe o crédito a empresas e a particulares) confia plenamente no clube madrileno, apesar de ele ter um passivo de 500 milhões de euros.
Porém, para quem ficou escandalizado com as cifras a que esta transacção chegou e, nomeadamente pelos 25 mil que o Cristiano vai ganhar por dia (dez milhões de euros por ano mais coisa menos coisa), convém recordar que outros desportistas, de outras áreas, recebem anualmente bem mais do que o CR7. Por exemplo, Tiger Woods, no golfe (cem milhões/ano), Oscar de La Hoya, no boxe (43), Federer e Nadal, no ténis (mais de 30) e por aí adiante.
O que não descansa as nossas consciências, admito. Sabe-se que o futebol é um negócio que movimenta milhões e que, como disse alguém, “é um produto fantástico que dá às pessoas aquilo que elas querem – emoções”. Mesmo assim, somos levados a pensar se faz algum sentido pagar a estes desportistas de elite todo este dinheiro, enquanto que o mundo se vê a braços com um desemprego que não pára de subir e famílias, empresas e até os países continuam a lutar para sobreviverem?
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