Já aqui escrevi diversas vezes sobre violência doméstica. Violência sobre mulheres, idosos, crianças, pais. E sobre as diversas formas de violência - física, coacção, injúrias e agressões de todo o tipo.
Mas nunca aconteceu escrever acerca da violência sobre os homens. Porque esse tipo de crime não existia ainda? Não, apenas porque não é tão vulgar falar-se em agressões domésticas quando o homem veste a pele da vítima.
Pertencer-se ao denominado “sexo forte”, ter em geral maior força física e, não menos importante, passar pela vergonha de ser exactamente o “macho” a sofrer a ignomínia dos maus tratos era, até há pouco, impensável.
Mas deixou de ser. Só em 2008 mais de seis mil homens denunciaram às autoridades casos de violência doméstica e 600 recorreram à APAV - Associação Portuguesa de Apoio à Vítima.
Dir-se-á que, apesar de tudo, são as mulheres que continuam a ser as mais atingidas por este flagelo. É um facto. O que não significa, porém, que fiquemos indiferentes ao que se passa noutros grupos onde idênticos problemas se registam.
E se é verdade que nos homens as agressões apresentam vestígios físicos de menor exposição, por outro lado as sequelas motivadas pela violência psicológica são extraordinariamente mais difíceis de ultrapassar. E quase sempre impossíveis de provar quando exista queixa.
Mesmo assim, os casos conhecidos de homens molestados pelas mulheres e companheiras mas também por outros familiares, nomeadamente filhos, não param de aumentar de ano para ano.
Fala-se, então e finalmente, de um outro tipo de vítima – o homem – que passou a constar do grupo de risco sujeito a violência doméstica.
Mas nunca aconteceu escrever acerca da violência sobre os homens. Porque esse tipo de crime não existia ainda? Não, apenas porque não é tão vulgar falar-se em agressões domésticas quando o homem veste a pele da vítima.
Pertencer-se ao denominado “sexo forte”, ter em geral maior força física e, não menos importante, passar pela vergonha de ser exactamente o “macho” a sofrer a ignomínia dos maus tratos era, até há pouco, impensável.
Mas deixou de ser. Só em 2008 mais de seis mil homens denunciaram às autoridades casos de violência doméstica e 600 recorreram à APAV - Associação Portuguesa de Apoio à Vítima.
Dir-se-á que, apesar de tudo, são as mulheres que continuam a ser as mais atingidas por este flagelo. É um facto. O que não significa, porém, que fiquemos indiferentes ao que se passa noutros grupos onde idênticos problemas se registam.
E se é verdade que nos homens as agressões apresentam vestígios físicos de menor exposição, por outro lado as sequelas motivadas pela violência psicológica são extraordinariamente mais difíceis de ultrapassar. E quase sempre impossíveis de provar quando exista queixa.
Mesmo assim, os casos conhecidos de homens molestados pelas mulheres e companheiras mas também por outros familiares, nomeadamente filhos, não param de aumentar de ano para ano.
Fala-se, então e finalmente, de um outro tipo de vítima – o homem – que passou a constar do grupo de risco sujeito a violência doméstica.
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