Certamente que já ouviram falar da Samoa. Claro que sim, toda a gente sabe que a Samoa é um estado independente, um arquipélago que fica no Oceano Pacífico entre o Havai e a Nova Zelândia e que tem uma população à volta de 180 mil pessoas.
Mas o que talvez desconheçam é que há anos que os seus governantes andavam incomodados por causa das horas, por motivos meramente comerciais. Tinham as mesmas horas que a Costa Leste dos Estados Unidos mas estavam dessincronizados com o fuso horário da Austrália e da Nova Zelândia, os seus principais parceiros económicos. E vai daí, independente que é, fez uma coisa nunca vista: adiantou o calendário do dia 29 de Dezembro de 2011 para o dia 31. Ou seja, adiantou o relógio 24 horas e adormeceu numa quinta-feira para acordar directamente no sábado. Pura e simplesmente apagou do mapa a sexta-feira, dia 30 de Dezembro do ano que terminou há pouco.
E foi aí que me deu uma ideia. Lembrei-me que o Álvaro Santos Pereira, o Ministro da Economia, garantiu recentemente que “2012 marcará o fim da crise e será o ano da retoma para o crescimento de 2013 e 2014”. E pensei, se a Samoa pulou 24 horas para ajustar o seu horário com o dos países com quem tem maior volume de negócios, por que não Portugal dar um pulo de dois anos para contornar a crise? Se conseguíssemos deixar para trás 2011 e acordássemos directamente em 2014, esquecendo “os anos horribiles” de 2012 e 2013, ficaríamos todos a ganhar, não é?
Bem, esqueçam, foi só uma ideia …
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