Em finais do ano passado soube-se que o arquitecto português Eduardo Souto Moura foi contratado para conceber a central hidroeléctrica da barragem da Foz do rio Tua. O desafio será harmonizar a edificação com a paisagem do Douro Património da Humanidade. E esta é a primeira vez na história das barragens portuguesas que uma central de produção de energia terá a assinatura de um profissional de renome, contratado propositadamente para o efeito.
O que não se sabia, e eu li a notícia em vários jornais, é que o tal edifício vai ficar completamente debaixo de terra com oliveiras em cima. Isto é, soterrado.
A ser assim, e sem que se consiga admirar a beleza das formas do edifício (porque não se vê), acho que ninguém perceberá qual a razão que levou a EDP a contratar o Prémio Nobel da Arquitectura. Nem que, por causa desse “luxo”, a barragem custe mais 2 milhões de euros. Ou haverá?
O que não se sabia, e eu li a notícia em vários jornais, é que o tal edifício vai ficar completamente debaixo de terra com oliveiras em cima. Isto é, soterrado.
A ser assim, e sem que se consiga admirar a beleza das formas do edifício (porque não se vê), acho que ninguém perceberá qual a razão que levou a EDP a contratar o Prémio Nobel da Arquitectura. Nem que, por causa desse “luxo”, a barragem custe mais 2 milhões de euros. Ou haverá?
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