Ainda sobre a mega campanha de marketing do Pingo Doce,
que poderá ter novos desenvolvimentos em breve, uma informação adicional. É que para
além dos clientes que se esgadanharam todos naquele dia em busca de produtos a
metade do preço, também os funcionários do Pingo Doce, segundo o comunicado da
Jerónimo Martins, vão ter um desconto idêntico ao dos “bravos guerreiros” do
1º. De Maio. E por terem sido submetidos a um volume anormal de trabalho ainda
irão receber o pagamento desse dia a 500%, só não se sabendo se esse pagamento
será integralmente feito em dinheiro ou se inclui uma parte em tempo de
descanso, como previsto no contrato coletivo de trabalho do grupo.
Esta foi sem dúvida uma
acção em que todos ganharam: o Pingo Doce pela publicidade da marca, os
clientes pela baixa dos preços e os empregados das lojas pelos merecidos pagamentos
adicionais.
Acho que só os polícias
que tiveram que intervir nalguns estabelecimentos onde se registaram incidentes
foram esquecidos. E não se sabe ainda se os produtores e fornecedores da grande
distribuição (que há muito se queixam do esmagamento das suas margens
comerciais) poderão vir a suportar alguns dos custos deste desconto. Finalmente,
parece que se esqueceram de cumprir uma lei que trata de uma coisa conhecida
por dumping. Mas também não se pode pensar em tudo, não é?
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