No passado dia 20 de Maio morreu o “pai do comando (de televisão) à distância”, o engenheiro americano Eugene Polley. Uma invenção que data de 1955 mas que só entrou nos hábitos dos portugueses décadas depois.
Daí a admiração: então se durante anos não tínhamos essa maquineta maravilhosa, nem tão-pouco sonhávamos que ela existisse, como é que se conseguia mudar de canal (mesmo havendo só dois) ou baixar ou levantar o som do televisor?
Na minha casa era o meu filho que, sem adivinhar os porquês, assumia o papel de comando de televisão. Para o Miguel, pequenito ainda, aquilo era uma brincadeira constante e para nós, refastelados no sofá, um descanso. E é incrível como todos vivíamos felizes naquela época dos dois canais a preto e branco e com o total desconhecimento daquela palavra mágica que viríamos a descobrir muitos anos mais tarde que dá pelo nome de “zapping”. E, completamente inimaginável nos dias de hoje, era a forma como, sem o comando da TV - o ceptro do poder soberano – sabíamos perfeitamente quem detinha a autoridade de poder mudar da RTP1 para a RTP2 ou vice-versa.
Esquisitos tempos aqueles!
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