Embora não concorde mesmo nada com a venda de empresas estratégicas para o nosso país (a EDP, os CTT, a PT e a ANA, por exemplo e para já), admito que outros valores mais altos se levantaram e ditaram, sem dó nem piedade, a alienação dessas empresas. No caso da EDP, 21,35% do capital foram vendidos à estatal China Three Gorges e três anos depois os dirigentes chineses dizem estar muito satisfeitos com o retorno do investimento feito na eléctrica portuguesa. Pudera!. Tem-se dito que é o casamento perfeito, junta-se o muito dinheiro que por lá abunda com o nosso conhecimento técnico, o saber fazer, o know-how como alguns dizem. Não admira, portanto, que os chineses estejam contentíssimos com esta "parceria estratégica".
Pois bem, os chineses são os donos da EDP mas a energia em Portugal é vendida essencialmente a
consumidores nacionais, particulares e empresas. Por isso, e tendo em atenção que estamos justamente em Portugal e, também, tendo em conta a concorrência do sector da energia, penso que todas as acções de marketing e toda a publicidade deveria ser dirigida aos portugueses e, já agora, em português. Então, porque carga de água é que as montras do edifício da EDP na Avenida Fontes Pereira de Melo, em Lisboa, ostentam toda a decoração em inglês? Só queria que me explicassem ...
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