Se querem mesmo que lhes diga, acho esta comemoração um bocado patética, se não mesmo machista. Comemorar o dia internacional da mulher nos dias de hoje não tem, na minha perspectiva, qualquer cabimento. Aliás, a maioria dos dias comemorativos de qualquer coisa não fazem o menor sentido. Talvez, e como excepção, o do Dia do Pai, que é já no próximo dia 19 (atenção filhos, compreenderam a mensagem?).
Eu sei, e já o disse aqui por diversas vezes, que, nesta matéria, a sociedade ainda tem muito que evoluir. Reconheço que as oportunidades ainda não são iguais para homens e mulheres, que a percentagem de mulheres desempregadas é maior, que para trabalho igual muitas vezes elas são pior remuneradas. Eu sei dessa discriminação toda e eu sou o primeiro a censurar a situação vigente e a dizer que temos ainda um longo caminho de luta a percorrer juntos, homens e mulheres, para conseguir alcançar o tal equilíbrio. Mas, um dia internacional para chamar a atenção dessas desigualdades? Acham mesmo necessário?
Ainda por cima, e nem que de propósito, recebi ontem à noite um e-mail que tinha o seguinte título: De uma mulher para todas.
E das muitas frases provocatórias dirigidas aos homens, retive as seguintes:
- Somos o sexo lindo;
- Se resolvermos exercer profissões masculinas somos pioneiras mas, se eles quiserem exercer profissões predominantemente femininas, eles são gays.
- A nossa inteligência é comparável à de qualquer homem mas a nossa aparência é melhor.
- O nosso cérebro tem a mesma capacidade que o dos homens, ainda que tenhamos 6 biliões de neurónios a menos. Ou seja, os nossos neurónios são mais eficientes.
- Somos capazes de prestar atenção a várias coisas ao mesmo tempo.
- Definitivamente somos nós que decidimos quantos filhos vamos ter.
- Somos nós que sentimos o bébé mover-se dentro de nós.
- O exame de ginecologia é mais agradável que o exame da próstata.
- Estamos sempre presentes no nascimento dos nossos filhos.
- Alguém, alguma vez, ouviu falar no “muso inspirador”?
- Somos mais resistentes à dor.
- Temos menos problemas cardíacos.
- Temos prioridades nos barcos salva-vidas.
- Somos mais sensíveis.
- Temos um dia internacional.
- Realmente somos maravilhosas.
Perante isto, digam-me o que querem mais? Com tantos e tão qualificados e apreciados atributos, o que é que lhes falta? Até o exame ginecológico é mais agradável do que o da próstata…
E nós, homens, não temos direito sequer a um dia internacional que nos seja dedicado, nem que fosse por atenção ao sofrimento que o exame à próstata nos provoca.
Bem, apesar de tudo, e não porque hoje é o tal dia internacional da mulher, mas porque sou um cavalheiro e porque sou gentil, e porque gosto das mulheres, aqui lhes deixo, a todas, as minhas homenagens.
Eu sei, e já o disse aqui por diversas vezes, que, nesta matéria, a sociedade ainda tem muito que evoluir. Reconheço que as oportunidades ainda não são iguais para homens e mulheres, que a percentagem de mulheres desempregadas é maior, que para trabalho igual muitas vezes elas são pior remuneradas. Eu sei dessa discriminação toda e eu sou o primeiro a censurar a situação vigente e a dizer que temos ainda um longo caminho de luta a percorrer juntos, homens e mulheres, para conseguir alcançar o tal equilíbrio. Mas, um dia internacional para chamar a atenção dessas desigualdades? Acham mesmo necessário?
Ainda por cima, e nem que de propósito, recebi ontem à noite um e-mail que tinha o seguinte título: De uma mulher para todas.
E das muitas frases provocatórias dirigidas aos homens, retive as seguintes:
- Somos o sexo lindo;
- Se resolvermos exercer profissões masculinas somos pioneiras mas, se eles quiserem exercer profissões predominantemente femininas, eles são gays.
- A nossa inteligência é comparável à de qualquer homem mas a nossa aparência é melhor.
- O nosso cérebro tem a mesma capacidade que o dos homens, ainda que tenhamos 6 biliões de neurónios a menos. Ou seja, os nossos neurónios são mais eficientes.
- Somos capazes de prestar atenção a várias coisas ao mesmo tempo.
- Definitivamente somos nós que decidimos quantos filhos vamos ter.
- Somos nós que sentimos o bébé mover-se dentro de nós.
- O exame de ginecologia é mais agradável que o exame da próstata.
- Estamos sempre presentes no nascimento dos nossos filhos.
- Alguém, alguma vez, ouviu falar no “muso inspirador”?
- Somos mais resistentes à dor.
- Temos menos problemas cardíacos.
- Temos prioridades nos barcos salva-vidas.
- Somos mais sensíveis.
- Temos um dia internacional.
- Realmente somos maravilhosas.
Perante isto, digam-me o que querem mais? Com tantos e tão qualificados e apreciados atributos, o que é que lhes falta? Até o exame ginecológico é mais agradável do que o da próstata…
E nós, homens, não temos direito sequer a um dia internacional que nos seja dedicado, nem que fosse por atenção ao sofrimento que o exame à próstata nos provoca.
Bem, apesar de tudo, e não porque hoje é o tal dia internacional da mulher, mas porque sou um cavalheiro e porque sou gentil, e porque gosto das mulheres, aqui lhes deixo, a todas, as minhas homenagens.
9 comentários:
Totalmente de acordo.
Mais: não deixa de ser irónico (talvez até hipócrita) que uma suposta luta pela igualdade de direitos seja assinalado com um dia especial a marcar a diferença.
Infelizmente estas datas são levadas demasiado a sério, e até parece mal discordar com elas.
As pessoas ficam demasiado susceptíveis. Mas quem diz a verdade...
Como surgiu este dia? Tenho a certeza que o autor deste blog sabe a sua origem, no entanto muitas pessoas ainda não saberão. Assim sendo, e em poucas palavras:
O Dia 8 de Março foi consagrado pela ONU em 1945, como dia Internacional da Mulher.
Trata-se de uma homenagem às operárias Têxteis norte-americanas que em 1857 organizaram a primeira greve da história, conduzida unicamente por mulheres. A sua principal reivindicação foi a redução da jornada de trabalho de 16 para 10 horas. E partiram para a luta, tendo sido duramente reprimidas pela cavalaria da polícia. Para se protegerem, muitas delas fugiram para dentro da fábrica. Os portões foram trancados por fora e a policia ateou fogo no prédio por determinação dos patrões, causando a morte de 129 mulheres, carbonizadas ou por asfixia.
Clara Zetkin, uma activista do movimento feminista alemão propôs, na Primeira Conferencia Internacional de Mulheres, realizada em Copenhaga, que o dia 8 de Março fosse consagrado como o Dia Internacional da Mulher.
Este dia, para além de homenagear a luta destas mulheres, alerta para que a diferença biológica que distingue um homem de uma mulher não seja justificação para a intolerância, a opressão, a desigualdade de direitos e diferentes formas de violência a que as mulheres são submetidas por todo o mundo.
De todos os Dias de “qualquer coisa” que existem, penso que este é dos que mais sentido faz. E encará-lo como uma forma discriminação parece-me um erro.
Concordo no entanto que muitas mulheres, e até alguns homens, que “festejam” este dia, não o fazem pelos motivos correctos, ignorando totalmente a origem e os objectivos do mesmo.
Enfim… opinião, cada um tem a sua, e quem quiser dá-la…
"não o fazem pelos motivos correctos"
Eu gosto das pessoas que fazem as coisas pelos motivos correctos. Ainda bem que há essas pessoas que fazem o mesmo que as outras, mas têm a clarividência de o fazerem pelos motivos correctos.
Humm... ok, passo a explicar: quando me referi aos "motivos correctos" pretendia ilustrar a diferença entre apoiar, acreditar, defender a existência do dia, pelo que ele representa (e o que ele representa está escrito no meu comentário anterior); ou achar que faz sentido existir o dia porque a mulher é que é o sexo forte, porque é uma provação aos homens... enfim, pegando naquela lista colocada neste post acho que dá para ficar com uma ideia.
Errata: provocação e não provação.
Portanto, recapitulando, após tais acontecimentos resolveu-se assinalar a luta das mulheres por direitos iguais com um dia diferente.
Esse é que é o motivo correcto? Deve fazer algum tipo de sentido... suponho.
Ainda ninguém percebeu que é tudo um embuste? o inventor do dia da mulher foi um marroquino. Que melhor incentivo pode haver à venda de flores?
Um marroquino sim, se as flores forem naturais (qué flô?, qué flô?), mas, e se elas forem artificiais, não andarão por aí mãozinhas de chinês?
Lá voltamos nós à cabala dos espanhóis e dos chineses…
Vocês ainda me irão dar todos razão!
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