Embora não o conheça pessoalmente, tenho pelo Dr. José Sá Fernandes o mais profundo respeito. E tenho-o porque são públicas as posições que ele tem tomado ao longo dos anos em prol da cidade de Lisboa e dos seus cidadãos. Por isso o considero um homem de princípios, honesto e íntegro, que deveria constituir uma referência de comportamento para os demais cidadãos.
Afirmei que ele é sério e íntegro mas, como repararam, só não disse que ele era incorruptível, muito embora, uma pessoa que seja séria e íntegra tenha que ser, obviamente, incorruptível. E o Sá Fernandes, em minha opinião, é evidentemente um homem que não se deixa corromper.
Apesar de tudo, há sempre aquela velha frase que recorda que “Todos os homens têm o seu preço” e que tem sido dita à saciedade ao longo de décadas e décadas, quer pela generalidade do povo, que sente realmente que essa é uma verdade indesmentível, quer pelas pessoas e pelos grupos que detêm o poder económico, que estão mais perto do poder no seu todo, ou são, eles próprios, o poder, aqueles que verdadeiramente influenciam e mandam nas pessoas, nos países e no mundo.
E, como sabemos, as frases, de tanto serem repetidas, acabam quase sempre por se tornarem realidade e, assim, sendo, se “Todos os homens têm o seu preço”, o que estamos a dizer é que “toda a gente come”, só é necessário saber até onde é que chega a voragem do seu apetite.
Mas neste caso, e para além da desonestidade da tentativa, demonstrou-se claramente que a estupidez dos corruptores foi francamente desmesurada. Não era uma qualquer pessoa que estava em causa, era José Sá Fernandes. A não ser que eles pensassem que o vereador iria ficar muito entusiasmado com os 200 mil euros que eles lhe iam oferecer.
Mais ainda, para além de desonestos e estúpidos foram mesquinhos na avaliação e ficaram convencidos que o homem se venderia por “um prato de lentilhas” num negócio que envolvia vários milhões. Enganaram-se no número da porta. Sá Fernandes não só não aceitou, como ainda convidou de imediato a Polícia Judiciária a participar na festa e a conseguir as provas provadas da tentativa de corrupção.
Aqui, e se me permitem a intromissão, e sem tirar o mérito ao modo como o Sá Fernandes desmontou a tramóia que lhe armaram, eu teria agido de outra maneira. Se eu fosse o Sá Fernandes, teria recusado os 200 mil (que já é uma pipa de massa que daria muito jeito a qualquer pessoa), e teria exigido 500 mil ou mesmo um milhão que, eu não tenho dúvidas, que eles acabariam por aceitar. Depois, recusaria na mesma convocar a tal conferência de imprensa onde se comunicaria que, afinal, os negócios estavam todos legais e chamaria a PJ para os caçar. Sá Fernandes continuaria impoluto e com os 500 mil, ou com o milhão nas mãos, poderia oferecê-los a uma Instituição de Solidariedade Social e a rapaziada seria na mesma acusada e presa.
Como disse no início, José Sá Fernandes é um homem de princípios. Porque se o não fosse, bem poderia dizer como um dos famosos irmãos Mark:
“Como sabem, eu sou um homem de princípios mas, se os senhores não concordarem com esses princípios, eu mudo-os…”
Afirmei que ele é sério e íntegro mas, como repararam, só não disse que ele era incorruptível, muito embora, uma pessoa que seja séria e íntegra tenha que ser, obviamente, incorruptível. E o Sá Fernandes, em minha opinião, é evidentemente um homem que não se deixa corromper.
Apesar de tudo, há sempre aquela velha frase que recorda que “Todos os homens têm o seu preço” e que tem sido dita à saciedade ao longo de décadas e décadas, quer pela generalidade do povo, que sente realmente que essa é uma verdade indesmentível, quer pelas pessoas e pelos grupos que detêm o poder económico, que estão mais perto do poder no seu todo, ou são, eles próprios, o poder, aqueles que verdadeiramente influenciam e mandam nas pessoas, nos países e no mundo.
E, como sabemos, as frases, de tanto serem repetidas, acabam quase sempre por se tornarem realidade e, assim, sendo, se “Todos os homens têm o seu preço”, o que estamos a dizer é que “toda a gente come”, só é necessário saber até onde é que chega a voragem do seu apetite.
Mas neste caso, e para além da desonestidade da tentativa, demonstrou-se claramente que a estupidez dos corruptores foi francamente desmesurada. Não era uma qualquer pessoa que estava em causa, era José Sá Fernandes. A não ser que eles pensassem que o vereador iria ficar muito entusiasmado com os 200 mil euros que eles lhe iam oferecer.
Mais ainda, para além de desonestos e estúpidos foram mesquinhos na avaliação e ficaram convencidos que o homem se venderia por “um prato de lentilhas” num negócio que envolvia vários milhões. Enganaram-se no número da porta. Sá Fernandes não só não aceitou, como ainda convidou de imediato a Polícia Judiciária a participar na festa e a conseguir as provas provadas da tentativa de corrupção.
Aqui, e se me permitem a intromissão, e sem tirar o mérito ao modo como o Sá Fernandes desmontou a tramóia que lhe armaram, eu teria agido de outra maneira. Se eu fosse o Sá Fernandes, teria recusado os 200 mil (que já é uma pipa de massa que daria muito jeito a qualquer pessoa), e teria exigido 500 mil ou mesmo um milhão que, eu não tenho dúvidas, que eles acabariam por aceitar. Depois, recusaria na mesma convocar a tal conferência de imprensa onde se comunicaria que, afinal, os negócios estavam todos legais e chamaria a PJ para os caçar. Sá Fernandes continuaria impoluto e com os 500 mil, ou com o milhão nas mãos, poderia oferecê-los a uma Instituição de Solidariedade Social e a rapaziada seria na mesma acusada e presa.
Como disse no início, José Sá Fernandes é um homem de princípios. Porque se o não fosse, bem poderia dizer como um dos famosos irmãos Mark:
“Como sabem, eu sou um homem de princípios mas, se os senhores não concordarem com esses princípios, eu mudo-os…”
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