Mais um poema de Mário de Sá-Carneiro
FIM
Quando eu morrer
Batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes
Façam estalar no ar chicotes
Chamem palhaços e acrobatas.
Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza
A um morto nada se recusa
E eu quero por força ir de burro...
1 comentário:
Um pouco sombrio, mas lindíssimo.
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