domingo, setembro 21, 2008

Tesos mas ... de barriga cheia

Escreveu Daniel Amaral

“Se as famílias portuguesas fossem pessoas sensatas, teriam adaptado os seus gastos aos rendimentos de que dispunham e hoje enfrentariam os mesmíssimos problemas à excepção de um deles: o individamento. Mas não. Reza a história que sempre gastaram o que tinham e o que não tinham e hoje estão a pagar por isso...”


Então, e agora escrevo eu, se as famílias tivessem sido um bocadinho menos gastadoras e hoje estivessem a enfrentar exactamente os mesmos problemas, para quê, afinal, tanto esforço feito? Apenas para ficar menos individadas? E as viagens que fizeram, e o carro que trocaram, e as roupas que compraram e os belíssimos restaurantes onde jantaram, isso não conta?

Resumindo, teriam prescindido de todos esses prazeres mas ficariam com (quase) os mesmos problemas.

Assim, é verdade que estão individados mas ... “de barriga cheia”.


2 comentários:

Anónimo disse...

Duvido um bocado que o Daniel Amaral tenha escrito, e o revisor do jornal onde escreve tenha deixado passar, o "individamento"

Anónimo disse...

É verdade, caro anónimo. Como vê as coisas mais inesperadas acontecem. Recentemente o presidente do Banco Lehman Brothers ganhou 3 milhões de euros de bónus pela sua “excelente” gestão e não é que agora o Banco acabou por falir?

Não sei se o Daniel Amaral escreveu mesmo “individamento”, mas sei que foi isso que foi publicado. Foi mau!

Contudo, foi ainda pior este vosso amigo ter ido atrás do erro e ter repetido a mesma asneira nada menos que por duas vezes. As minhas desculpas e a rectificação:

Onde está escrito “individadas(os)” deveria estar endividadas(os).

Assim é que é.