Os piores receios confirmam-se e o mundo parece mesmo estar a desabar.
Depois de todas as crises que se abateram sobre nós, só faltava a notícia que faliu o quarto maior banco de investimentos dos Estados Unidos, o Lehman Brothers, e que a maior seguradora mundial (para alguns a maior dos Estados Unidos e a terceira mundial), a American International Group (AIG) irá, provavelmente, anunciar a falência nos próximos dias.
Os mais distraídos destas coisas da economia poderão pensar que as falências destas empresas apenas devem preocupar os americanos em geral e os seus investidores em particular.
Nada de mais errado. O descalabro a que chegaram estes dois potentados da finança vai provocar, inevitavelmente, graves consequências na economia mundial e, em Portugal, a falência da AIG deverá originar um impacto ainda maior do que o colapso do Banco, uma vez que, para além de diversos investidores institucionais portugueses, a seguradora emprega no nosso país 90 pessoas e tem mais de 40 mil apólices em vigor.
Apesar da queda do preço do petróleo nos mercados internacionais e do Banco Central Europeu ter já anunciado que vai injectar 70 mil milhões de euros no mercado monetário da Zona Euro para aliviar as tensões provocadas pela crise financeira nos Estados Unidos, o futuro próximo parece não ser brilhante. Tanto mais que se adivinha que, por efeito dominó (ou talvez não), venham a caminho as falências dos Bancos (também americanos) Bear Stearns, Northern Rock e Indymac. Para já.
Nunca como agora me pareceu tanto que o badalado estilo americano de vida, o conhecido “American way of life, mais não é do que uma expressão que significa “o mundo vai desabar”.
Depois de todas as crises que se abateram sobre nós, só faltava a notícia que faliu o quarto maior banco de investimentos dos Estados Unidos, o Lehman Brothers, e que a maior seguradora mundial (para alguns a maior dos Estados Unidos e a terceira mundial), a American International Group (AIG) irá, provavelmente, anunciar a falência nos próximos dias.
Os mais distraídos destas coisas da economia poderão pensar que as falências destas empresas apenas devem preocupar os americanos em geral e os seus investidores em particular.
Nada de mais errado. O descalabro a que chegaram estes dois potentados da finança vai provocar, inevitavelmente, graves consequências na economia mundial e, em Portugal, a falência da AIG deverá originar um impacto ainda maior do que o colapso do Banco, uma vez que, para além de diversos investidores institucionais portugueses, a seguradora emprega no nosso país 90 pessoas e tem mais de 40 mil apólices em vigor.
Apesar da queda do preço do petróleo nos mercados internacionais e do Banco Central Europeu ter já anunciado que vai injectar 70 mil milhões de euros no mercado monetário da Zona Euro para aliviar as tensões provocadas pela crise financeira nos Estados Unidos, o futuro próximo parece não ser brilhante. Tanto mais que se adivinha que, por efeito dominó (ou talvez não), venham a caminho as falências dos Bancos (também americanos) Bear Stearns, Northern Rock e Indymac. Para já.
Nunca como agora me pareceu tanto que o badalado estilo americano de vida, o conhecido “American way of life, mais não é do que uma expressão que significa “o mundo vai desabar”.
2 comentários:
Soube-se esta manhã que, depois de ter dito que não ajudaria a AIG com um só cêntimo, o banco central norte-americano vai conceder à seguradora um empréstimo que poderá chegar aos 85 mil milhões de dólares. A justificação não podia ser outra: o perigo que representa a falência da seguradora para os mercados financeiros. Mas a intranquilidade continua.
Só para complementar o post, quero dizer-vos que li num jornal estrangeiro de referência que, face aos últimos acontecimentos, já se coloca em dúvida o nível do ensino dos cursos de economia e de gestão nas universidades norte-americanas, os quais poderão vir a sofrer alterações profundas.
Segundo alguns, é legítimo pensar-se que os famosos “gurus” americanos que tanto têm orientado o mundo nestas últimas décadas, afinal, e perante a derrocada de alguns dos pilares do sistema financeiro, não passam de um mero embuste.
No final ainda teremos uns quanto despedidos com reformas majestosas !
E andam eles a falar em responsabilidade social !?
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