No último domingo estive num aniversário. Às tantas, o dono da casa, benfiquista ferrenho, empurrou-me até ao televisor para assistir a um fantástico jogo de futebol que ia ser transmitido em directo do Estádio da Luz pelo novo canal Benfica-TV. Para além do jogo em si, confesso que tinha alguma expectativa em saber o que é que uma estação de televisão que é propriedade de um clube desportivo poderia oferecer de interessante.
E o inesperado aconteceu. Durante o tempo todo, as câmaras apenas focaram o relator da partida e o comentador desportivo, o treinador do clube da casa, os jogadores do glorioso em exercícios de aquecimento, os espectadores nas bancadas e um ou outro bocado do relvado onde se via vivalma. Do jogo, nada, rigorosamente nada. Só passaram as imagens que descrevi, durante os 90 minutos regulamentares e mais os tempos de compensação.
E, porque é que isto aconteceu? Apenas e só porque o clube tinha vendido antecipadamente os direitos de transmissão a uma outra estação de televisão e não restava outra possibilidade à Benfica-TV do que fazer chegar aos milhões de telespectadores em todo o mundo, os aspectos colaterais do jogo.
O que “vi” foi um relato de rádio transmitido em directo pela televisão. Nem mais. Porventura com um colorido mais intenso mas, seguramente, com uma emoção muitíssimo menor do que aquela que as tradicionais transmissões radiofónicas conseguem fazer chegar às pessoas.
E o inesperado aconteceu. Durante o tempo todo, as câmaras apenas focaram o relator da partida e o comentador desportivo, o treinador do clube da casa, os jogadores do glorioso em exercícios de aquecimento, os espectadores nas bancadas e um ou outro bocado do relvado onde se via vivalma. Do jogo, nada, rigorosamente nada. Só passaram as imagens que descrevi, durante os 90 minutos regulamentares e mais os tempos de compensação.
E, porque é que isto aconteceu? Apenas e só porque o clube tinha vendido antecipadamente os direitos de transmissão a uma outra estação de televisão e não restava outra possibilidade à Benfica-TV do que fazer chegar aos milhões de telespectadores em todo o mundo, os aspectos colaterais do jogo.
O que “vi” foi um relato de rádio transmitido em directo pela televisão. Nem mais. Porventura com um colorido mais intenso mas, seguramente, com uma emoção muitíssimo menor do que aquela que as tradicionais transmissões radiofónicas conseguem fazer chegar às pessoas.
2 comentários:
Meu caro
Sabendo que aquelas imagens vêm em directo da Catedral, já vale bem a pena passar os noventa e tal minutos em frente do televisor. Mesmo sem ver o jogo.
E viva o Glorioso!
Olá amigo,
Pois, eu sou Benfiquista e já começa a ser uma constante as transmissões e os espectácuos dos jogos do "glorioso" acabarem numa grande comédia ou até mesmo num grande filme de terror...O caso que refere é uma grande falta de consideração e respeito, por todos aqueles que pagaram o serviço para poderem ver os jogos do SLB. Bom, é mais uma trapalhice do meu clube, pois já vem sendo um habito e já vamos aprendendo a viver com elas...Lol.
Um abraço amigo.
Enviar um comentário