Pelo título da crónica de hoje e pela foto que se publica aqui ao lado, já perceberam que vou escrever sobre uma certa marca que até se dá ao luxo de colocar um copo do seu café em cima da cara de um dos homens mais charmosos da actualidade. Estou a referir-me a George Clooney, claro.
Não comento nem a estética nem a criatividade da fotografia. No entanto, não posso deixar de questionar sobre a eficácia da estratégia seguida por muitas marcas nacionais e internacionais que associam figuras conhecidas, normalmente actores e desportistas, ao uso dos produtos que essas marcas representam. Temos inúmeros exemplos desses “casamentos”. O que nos leva à eterna discussão sobre se as figuras globais (como Clooney) conseguem mesmo promover as marcas que anunciam, de forma a que estas se tornem igualmente globais. Neste caso, a frase “What Else?” já todo o mundo a conhece. E quanto à marca que comercializa o café, será que toda a gente sabe qual é?
Não é, contudo, desta “dúvida existencial” que eu quero falar hoje. Desta vez, apenas pretendo referir-me à Nespresso. À marca propriamente dita.
Como muitos saberão, a primeira loja da marca em Lisboa fica numa das melhores zonas da capital, no Chiado. Rapidamente se tornou num ponto de encontro (frequente, por sinal) dos apreciadores de café. Primeiro para comprar as máquinas (que eram também vendidas noutros espaços), de seguida para adquirir as cápsulas de café (todas elas vistosas de cores e magníficas de sabores) e, por fim, para beber cafezinhos a qualquer hora do dia, completamente de graça.
Dado que quem ali se deslocava tinha à sua disposição os mais diferentes paladares, faziam-se verdadeiras romarias para beber café à borla e sem ter que fazer qualquer compra.
Porém, ano novo, vida nova. A Nespresso já conhecida do grande público, com créditos assegurados pela qualidade que apresenta e cansada de tanto abuso de um povo que confunde “degustação de café” com “bar aberto”, fechou a torneira e passou a servir a “bica” apenas aos seus clientes que ali vão às compras. E fá-lo de forma personalizada e com toda a simpatia. Por enquanto, gratuitamente.
Pois é, acabaram-se as excursões. A loja está muito mais acolhedora, livre dos abutres que a frequentavam e a funcionar naquilo que, à partida, se esperava de uma loja de cafés – vender café e produtos afins, dando jus, afinal, à frase “What Else?”
A terminar, deixo-vos um anúncio da Nespresso (mais um com George Clooney) que, confesso, não me recordo de ter visto passar no nosso país.
Não comento nem a estética nem a criatividade da fotografia. No entanto, não posso deixar de questionar sobre a eficácia da estratégia seguida por muitas marcas nacionais e internacionais que associam figuras conhecidas, normalmente actores e desportistas, ao uso dos produtos que essas marcas representam. Temos inúmeros exemplos desses “casamentos”. O que nos leva à eterna discussão sobre se as figuras globais (como Clooney) conseguem mesmo promover as marcas que anunciam, de forma a que estas se tornem igualmente globais. Neste caso, a frase “What Else?” já todo o mundo a conhece. E quanto à marca que comercializa o café, será que toda a gente sabe qual é?
Não é, contudo, desta “dúvida existencial” que eu quero falar hoje. Desta vez, apenas pretendo referir-me à Nespresso. À marca propriamente dita.
Como muitos saberão, a primeira loja da marca em Lisboa fica numa das melhores zonas da capital, no Chiado. Rapidamente se tornou num ponto de encontro (frequente, por sinal) dos apreciadores de café. Primeiro para comprar as máquinas (que eram também vendidas noutros espaços), de seguida para adquirir as cápsulas de café (todas elas vistosas de cores e magníficas de sabores) e, por fim, para beber cafezinhos a qualquer hora do dia, completamente de graça.
Dado que quem ali se deslocava tinha à sua disposição os mais diferentes paladares, faziam-se verdadeiras romarias para beber café à borla e sem ter que fazer qualquer compra.
Porém, ano novo, vida nova. A Nespresso já conhecida do grande público, com créditos assegurados pela qualidade que apresenta e cansada de tanto abuso de um povo que confunde “degustação de café” com “bar aberto”, fechou a torneira e passou a servir a “bica” apenas aos seus clientes que ali vão às compras. E fá-lo de forma personalizada e com toda a simpatia. Por enquanto, gratuitamente.
Pois é, acabaram-se as excursões. A loja está muito mais acolhedora, livre dos abutres que a frequentavam e a funcionar naquilo que, à partida, se esperava de uma loja de cafés – vender café e produtos afins, dando jus, afinal, à frase “What Else?”
A terminar, deixo-vos um anúncio da Nespresso (mais um com George Clooney) que, confesso, não me recordo de ter visto passar no nosso país.
1 comentário:
Já sabíamos que não há almoços grátis, agora sabemos que também no café, alguém paga!
Há sempre alguém a pagar, mesmo quando são os milhões que nas offshores escorrem para os bolsos de alguns barões!
Enviar um comentário