Em 1960, tinha eu uns catorze aninhos muito inconsequentes, havia em Portugal 29,1% de jovens até aos 15 anos de idade e eu, como perceberam, estava incluído nessa percentagem. Era muita juventude junta mas, apesar disso, não havia Institutos nem Ministérios que se preocupassem connosco. Azar o meu! Toda a gente esperava que o processo de crescimento prosseguisse e, depois, logo se veria.
Em 2006, e para a mesma facha etária, a percentagem diminuiu para 15,5%. O número de jovens era substancialmente mais reduzido e, provavelmente por isso, foram criados organismos oficiais para cuidarem deles. Eu já não fazia parte desse número. Azar o meu!
Prevê-se que em
Moral da história: “Sou capaz de ter nascido uns quantos anos antes do que devia. Azar o meu!”
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