"Inveja não é querer o que o outro tem (isso é cobiça), mas querer que ele não tenha. Essa é a grande tragédia do invejoso..."
Esta uma das premissas de Zuenir Carlos Ventura, jornalista e escritor brasileiro entrevistado por Carlos Vaz Marques, na TSF (no seu programa “Pessoal … e transmissível), na qual apresentava o seu novo livro “Inveja – Mal Secreto”.
Numa conversa muito interessante, Zuenir afirmava que se questionasse um número significativo de pessoas sobre se alguma vez já teriam desrespeitado algum dos sete pecados capitais – inveja, luxúria, avareza, preguiça, ira, soberba e gula – a resposta seria afirmativa para quase todos eles. Ou seja, já teriam pecado em todos menos na inveja. Isto porque regra geral o invejoso tem uma percepção distorcida de si mesmo. Invejoso, eu? NÃO!
Embora, como vimos, haja uma fronteira muito ténue entre a inveja e a cobiça, atrever-me-ia a citar uma frase que vi escrita algures e que dizia pouco mais ou menos isto:
“a inveja é a primeira amiga do alheio. Afinal, não deixa de, assim como o ladrão, tentar tomar o que é do outro”.
Não conheço a obra de Zuenir Ventura mas, confesso (já que falámos de pecados) que fiquei curioso.
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