A ideia do Ministro da Economia foi brilhante. Finalmente apareceu alguém que pensou “mas que raio de coisa é que nós podemos fazer para vender lá fora e que toda a rapaziada goste?” E a resposta foi: “Pastéis de Belém”.
E vai daí, como bom exemplo da internacionalização da economia nacional, Álvaro Santos Pereira logo afirmou que o Pastel de Belém poderia ser a salvação do país. Só não referiu, mas o “Por Linhas Tortas” sabe, que para eliminar o défice externo, a fábrica de Belém teria que exportar só este ano 2,6 mil milhões de pastéis.
Bem, a ideia foi lançada (o que já é um começo) mas conhece-se já a reacção da Fábrica dos Pastéis de Belém à ideia do Ministro. Não, por ora não está para aí virada. Pensa em expandir-se mas lá mais para a frente. Portanto, e para já, o país não vai ser salvo por esta via.
Quem adorou esta decisão foi a minha sogra. É que com tanta produção que teria que levar a cabo para enviar os pastéis para o estrangeiro, ela receou que a Fábrica não conseguisse assegurar a venda por cá e eles começassem a faltar. Não sei se lhes disse, a minha sogra gosta tanto de pastéis de Belém que até os seus olhos sorriem quando se fala neles.
2 comentários:
Ó Mário, bem vistas as coisas essa não é mesmo a solução... há quantos anos tem este país um pastel em Belém?
:)
beijinhos para toda a família, incluída a tua sogra e o seu sorriso...
Graça
Graça
Tens razão. O défice bem poderia esperar sentado se tivéssemos à espera de resultados com a exportação desse pastel a que te referes.
Beijinhos
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