Há quem admita que no novo acordo ortográfico não fazem qualquer sentido as consoantes que não se leem. Contudo, o assunto é polémico.
Ainda há dias no Diário Económico li um texto de Luciano Amaral que referia:
Concordo em absoluto com a análise de Luciano Amaral: o acordo é inútil, desnecessário e gera confusões.
Até o próprio Cavaco Silva, na visita que está a fazer a Timor-Leste, confessou:
1 comentário:
"o Acordo não é bom nem mau (...) ou pelo menos é tão mau como o que existe. É mau porque inútil e desnecessário (...)E sobretudo é mau por introduzir confusão"
Em poucas frases, o acordo começa por não ser nem bom nem mau, depois passa a tão mau como o que existe e acaba por ser mesmo mau. Isto tudo em poucas frases. Parece-me que o autor tem mesmo razão: o acordo já lhe introduziu uma grande confusão nas ideias.
O argumento seguinte pode ser usado para acabar com qualquer discusão que não seja crianças a morrer de fome ou afins: "Com tanta coisa para nos preocupar, ainda faltava (...)"
No fundo, é parecido com o argumento: "Está tudo dito". Nem pensem em dizer mais nada, pois não há nada a acrescentar.
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