Confesso que não vi, na íntegra, o jogo entre o Benfica e o Porto mas, pelos bocadinhos que espreitei na televisão dos ricos, fiquei com a impressão que os jogadores estavam, todos eles, demasiado atormentados, o que não os deixou mostrar todo o seu potencial futebolístico, ou seja, não conseguiram “demonstrar o seu real valor”, como eles tanto gostam de dizer. E atormentados com o quê, perguntam os meus amigos?
Em primeiro lugar pareceu-me que ficaram aterrorizados com o público que enchia o estádio, ao perceber que toda aquela gente, todos aqueles especialistas de primeira água em matéria de futebol, que estavam sentados nas bancadas, gritavam desalmadamente “palhaços” e eles, atarefados como estavam em não comprometer as suas equipas, nunca conseguiram atinar se aqueles “elogios” lhes eram dirigidos porque tinham falhado um golo de baliza aberta, ou se aquela rapaziada foliona se estava apenas a divertir porque era domingo de Carnaval e, o melhor e o mais engraçado que pensaram fazer nesse momento, pelo menos antes de arrancar as cadeiras e atirá-las à policia ou para dentro do relvado, era o de berrar para a claque contrária que eles eram uns palhaços do caraças e uns grandessíssimos “filhos da p”.
Contudo, e sobretudo depois do golo do Benfica (tenho que confessar, uma vez mais, que sempre gostei do Baía, vá-se lá saber porquê…) pareceu-me que a preocupação dos jogadores já era de outra espécie. Vejam se seguem o meu raciocínio.
É verdade que o Robert atirou um balázio que mais parecia um míssil à baliza do Baía, mas, o que pareceu a toda a gente é que, para além do mérito do artista, aquele golo soube (por acaso a mim soube-me muito bem, mas isso é outra conversa) a frango.
E aí é que surge a minha teoria sobre a preocupação dos jogadores. Será que frango do Baía, já estava contaminado pela "gripe das aves" e, consequentemente, conseguiu abater sem apelo nem agravo o dragão? Ou será que os jogadores ficaram ainda mais apreensivos porque o frangalhão do Baía surgiu logo depois de se saber que foi confirmado um surto de gripe das aves em criações de frangos no Paquistão?
Por isso, quem me diz a mim que, a partir daí, os jogadores não foram levados a pensar que a expressão popular “cautelas e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém” estava completamente em desuso, pelo menos no que diz respeito aos caldos de galinha?
E se assim foi, é compreensível que, estavando eles tão preocupados com as aves como estavam, como poderiam encarar o jogo de outro modo, que não fosse com todas as cautelas?
Em primeiro lugar pareceu-me que ficaram aterrorizados com o público que enchia o estádio, ao perceber que toda aquela gente, todos aqueles especialistas de primeira água em matéria de futebol, que estavam sentados nas bancadas, gritavam desalmadamente “palhaços” e eles, atarefados como estavam em não comprometer as suas equipas, nunca conseguiram atinar se aqueles “elogios” lhes eram dirigidos porque tinham falhado um golo de baliza aberta, ou se aquela rapaziada foliona se estava apenas a divertir porque era domingo de Carnaval e, o melhor e o mais engraçado que pensaram fazer nesse momento, pelo menos antes de arrancar as cadeiras e atirá-las à policia ou para dentro do relvado, era o de berrar para a claque contrária que eles eram uns palhaços do caraças e uns grandessíssimos “filhos da p”.
Contudo, e sobretudo depois do golo do Benfica (tenho que confessar, uma vez mais, que sempre gostei do Baía, vá-se lá saber porquê…) pareceu-me que a preocupação dos jogadores já era de outra espécie. Vejam se seguem o meu raciocínio.
É verdade que o Robert atirou um balázio que mais parecia um míssil à baliza do Baía, mas, o que pareceu a toda a gente é que, para além do mérito do artista, aquele golo soube (por acaso a mim soube-me muito bem, mas isso é outra conversa) a frango.
E aí é que surge a minha teoria sobre a preocupação dos jogadores. Será que frango do Baía, já estava contaminado pela "gripe das aves" e, consequentemente, conseguiu abater sem apelo nem agravo o dragão? Ou será que os jogadores ficaram ainda mais apreensivos porque o frangalhão do Baía surgiu logo depois de se saber que foi confirmado um surto de gripe das aves em criações de frangos no Paquistão?
Por isso, quem me diz a mim que, a partir daí, os jogadores não foram levados a pensar que a expressão popular “cautelas e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém” estava completamente em desuso, pelo menos no que diz respeito aos caldos de galinha?
E se assim foi, é compreensível que, estavando eles tão preocupados com as aves como estavam, como poderiam encarar o jogo de outro modo, que não fosse com todas as cautelas?
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