A história repete-se e já quase não nos espanta. De qualquer forma não se consegue ficar indiferente sempre que se ouve dizer que alguém é considerado o melhor numa determinada área e, pouco tempo depois, passa à condição de mais ínfimo e desprezível ser humano, a quem todos dirigem os maiores impropérios.
Desta vez aconteceu a Freitas do Amaral, renomado professor de direito e jurisconsulto prestigiado e reconhecido. Quando a Federação Portuguesa de Futebol lhe pediu um parecer sobre aquele propalado imbróglio da reunião do Conselho de Disciplina, todas as partes afirmaram a pés juntos que respeitariam o seu juízo, uma vez que a sua credibilidade e independência estavam acima de qualquer suspeita. Saído, agora, o resultado, logo apareceram opiniões contrárias.
Não pretendo fazer juízos de valor sobre o que aconteceu antes, durante e depois da tal reunião. O que veio na comunicação social foi suficientemente claro. Por isso, quero apenas sublinhar que ao ser pedido um parecer a um independente da craveira de Freitas do Amaral não se poderiam esperar outras coisas que não fossem isenção, competência e opiniões claras baseadas em argumentos jurídicos irrefutáveis e, como sempre acontece nos seus pareceres, com uma linguagem compreensível para qualquer mortal.
Mas não foi este o entendimento da SAD do Porto. Para aquele órgão, o parecer do professor não passa de uma mera "consulta", considerando que Freitas do Amaral “comete o pecado mortal de atribuir toda a razão a apenas um dos lados, em vez de encontrar uma solução equilibrada e justa".
Ou seja, para a SAD do Porto, o parecer de Freitas do Amaral peca por excesso de clareza. De forma “imperdoável”, ele disse simplesmente que o preto era preto e o branco era branco. Não fintou, não dissertou sem nada dizer, não usou de subterfúgios, evasivas e meias-tintas, tão comuns na nossa sociedade e onde nunca existem culpados. Numa palavra, Freitas do Amaral, chamou os bois pelos nomes e não deu razão ao presidente do Porto e à SAD do Boavista.
Pode ser que este seja um primeiro passo. Um primeiro safanão neste “mundo” imundo do futebol onde as jogadas, os truques, as aldrabices, os compadrios e os silêncios se encontram instalados há décadas. Pode ser que esta “mera consulta” de uma pessoa isenta, competente e honesta faça cair toda a estrutura podre que tem dirigido a modalidade mais popular do universo. Vamos esperar!
Desta vez aconteceu a Freitas do Amaral, renomado professor de direito e jurisconsulto prestigiado e reconhecido. Quando a Federação Portuguesa de Futebol lhe pediu um parecer sobre aquele propalado imbróglio da reunião do Conselho de Disciplina, todas as partes afirmaram a pés juntos que respeitariam o seu juízo, uma vez que a sua credibilidade e independência estavam acima de qualquer suspeita. Saído, agora, o resultado, logo apareceram opiniões contrárias.
Não pretendo fazer juízos de valor sobre o que aconteceu antes, durante e depois da tal reunião. O que veio na comunicação social foi suficientemente claro. Por isso, quero apenas sublinhar que ao ser pedido um parecer a um independente da craveira de Freitas do Amaral não se poderiam esperar outras coisas que não fossem isenção, competência e opiniões claras baseadas em argumentos jurídicos irrefutáveis e, como sempre acontece nos seus pareceres, com uma linguagem compreensível para qualquer mortal.
Mas não foi este o entendimento da SAD do Porto. Para aquele órgão, o parecer do professor não passa de uma mera "consulta", considerando que Freitas do Amaral “comete o pecado mortal de atribuir toda a razão a apenas um dos lados, em vez de encontrar uma solução equilibrada e justa".
Ou seja, para a SAD do Porto, o parecer de Freitas do Amaral peca por excesso de clareza. De forma “imperdoável”, ele disse simplesmente que o preto era preto e o branco era branco. Não fintou, não dissertou sem nada dizer, não usou de subterfúgios, evasivas e meias-tintas, tão comuns na nossa sociedade e onde nunca existem culpados. Numa palavra, Freitas do Amaral, chamou os bois pelos nomes e não deu razão ao presidente do Porto e à SAD do Boavista.
Pode ser que este seja um primeiro passo. Um primeiro safanão neste “mundo” imundo do futebol onde as jogadas, os truques, as aldrabices, os compadrios e os silêncios se encontram instalados há décadas. Pode ser que esta “mera consulta” de uma pessoa isenta, competente e honesta faça cair toda a estrutura podre que tem dirigido a modalidade mais popular do universo. Vamos esperar!
1 comentário:
Em todo o caso esperemos sentados porque as voltas da justiça são bem tortuosas quando em causa estão "ilustres" assessorados por eficazes advogados (no sentido de prolongarem processos "ad nauseaum").
Vai uma aposta que, de subterfúgio em subterfúgio, para o ano por esta altura ainda não há condenação efectiva?
... E assim vai Portugal...
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