Há uns meses concorri (com uns textos) a um passatempo promovido por uma revista de viagens em colaboração com um hotel alentejano, cujos prémios eram fins-de-semana nesse mesmo hotel.
Passados dois meses, e não vendo publicado o resultado do concurso, resolvi enviar um mail a essa revista a pedir a informação desejada.
A resposta foi clara:
“Bom dia estimado leitor,
Os vencedores não serão divulgados na revista uma vez que temos um volume de passatempos muito elevado e não nos é possível editorialmente, ter espaço disponível para publicar os nomes dos vencedores de todos os passatempos.
Em todos os casos os vencedores são sempre informados por e-mail de que ganharam o prémio e de qual a forma para usufruírem do mesmo.
Relativamente ao passatempo do XXXXXXXXX, os 5 vencedores já foram informados e já efectuarem as suas reservas.
Cumprimentos,”
Concordarão que um concurso que não faz anúncio público dos resultados é, no mínimo, suspeito. E mais, por que não existe transparência no processo, deixa-nos a desconfiança que podem estar a esconder qualquer coisa.
Quanto à desculpa que os vencedores não são divulgados – por falta de espaço disponível – ela é absolutamente esfarrapada.
No entanto, e apesar de não saber quem são, fiquei descansado pelo facto dos vencedores terem sido informados do prémio e de terem já efectuado as suas reservas. Gostaria, porém – e por curiosidade – de ter sabido os seus nomes e onde residem.
É que assim, e na ausência da tal transparência que é sempre desejável, fico sem saber se os premiados foram, de facto, os melhores ou se quaisquer outros que nem sequer tenham concorrido. Quem sabe se a secretária do administrador, o motorista, familiares ou, até mesmo, amigos.
A dúvida é legítima!
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