Sempre admirei os "crânios" que, em conjunto com as suas equipas de assessores iluminados, "inventam" a roda quando ela, de facto, foi inventada há muito. No remanso dos seus gabinetes, gritam "eureka" sempre que surgem as "novas" ideias. Em muitos casos nada é mudado, quando muito registam-se ligeiras alterações sem qualquer inovação ou consequência. Como agora se diz, há um "rebranding" (que é uma palavra que eu não suporto) e tudo fica na mesma.
Quando se inventou o "made in Portugal" (que faz sentido, principalmente para os mercados externos) e o "compro o que é nosso" (virado para os portugueses) achei que as duas expressões faziam todo o sentido. Era (e é) uma indicação positiva para promover a marca Portugal.
Agora, quando os tais génios se lembraram da inovadora "Portugal sou eu" para substituir o "compro o que é nosso" fiquei abazurdido. Mas o que é que há de novo, como é que os consumidores vão ficar mais sensibilizados para a compra dos nossos produtos se apenas se reformulou uma frase e o conceito permanece inalterado?
Para mim, o "compro o que é nosso", lançado em 2006 pela Associação Empresarial de Portugal (AEP) continua a ser mais sugestivo. O resto é Baralhar para tornar a dar ...
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