Confesso que fiquei um tanto ou quanto descansado quando a NASA informou que o "fim do mundo", marcado para o próximo dia 21 de Dezembro, já não ia acontecer. Apesar de já ter passado por outros momentos em que também havia uma data marcada para a implosão do mundo (que, depois, não aconteceu), desta vez voltei a criar uma certa expectativa ... temerosa.
Afinal, e ao que dizem, tudo vai seguir o seu rumo normal, pelo que se vão manter as nossas frustrações e angústias de dias difíceis e de futuro incerto.
E como podemos andar tranquilos quando sabemos - e aqui, de forma egoísta, só falo do nosso país - que há crianças que chegam doentes aos hospitais por terem fome (os seus pais estão desempregados e não têm dinheiro para comida, nem para medicamentos) ou que o número de precários e de desempregados em Portugal ultrapassou a metade de toda a força de trabalho, atingindo 2,9 milhões?
Todavia, e apesar de eu parecer pessimista, na verdade sinto que mais uma vez conseguiremos ultrapassar as dificuldades presentes. Pelo que a única atitude que devo manter - para minha própria sanidade mental - é a de um "optimista céptico", como canta o Jorge Palma num dos seus temas.
E a provar que ainda tenho essa réstia de esperança, eis uma nota de (bom) humor que li algures na blogosfera:
"O fim do mundo anunciado para Dezembro de 2012 foi cancelado em Portugal pois o país já não tem capacidade financeira para receber o evento".
"Mai nada!"
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