Devo dizer que ao longo da minha vida profissional cheguei diversas vezes atrasado ao meu local de trabalho, mas, posso assegurar, que quando havia reuniões ou compromissos que envolvessem terceiros, só muito raramente isso aconteceu. Aliás, penso que poucas pessoas terão escapado a este “pecadilho”, sobretudo devido à complicação de trânsito que, todos sabemos, tem vindo a piorar significativamente nestes últimos anos.
Bom, mas dizia eu que algumas vezes cheguei tarde, não por que o quisesse, bem entendido, mas porque algum acontecimento me levou a isso. Sei lá, ter acordado um dia mais tarde, por exemplo, ou, se calhar ter que levar um dos meus filhos ao médico. O que nunca fiz, isso não, foi carregar no acelerador do meu carro e ir com o ponteiro até aos 200 à hora para ver se recuperava algum do atraso.
Eu não fiz, mas há por aí muito boa gente que o faz. Por exemplo o senhor deputado do PSD Ricardo Almeida, de 31 anos, já foi interceptado na auto-estrada a mais de 200 quilómetros por hora. Isto, claro, só por si, já é muito grave, principalmente em termos de segurança, mas o que eu considero ainda mais grave é que no longo historial de infracções graves e muito graves, o político já foi autuado quase duas dezenas de vezes mas, em quase todas, teve a “sorte” de ver os processos arquivados e nunca lhe foi retirada a carta de condução. Porque será? Estranho, não é?
O "deputado voador", como é conhecido nos meandros policiais, já foi autuado pela Brigada de Trânsito de Aveiro, Guarda, Leiria e Lisboa, pela PSP e pela GNR. Do seu "currículo" constam transgressões cometidas ao volante de, pelo menos, quatro carros distintos. Mas nenhum deles, por acaso, registado em seu próprio nome.
Quando interpelado pela comunicação social, Ricardo Almeida afirmou-se surpreendido com o "histórico" de infracções e disse não se lembrar de ter sido tantas vezes autuado. "Reconheço que, às vezes, ultrapasso os limites de velocidade, mas isso é porque sou um deputado que cumpre horários. Não sou como outros que não chegam a horas às reuniões".
Bom, mas dizia eu que algumas vezes cheguei tarde, não por que o quisesse, bem entendido, mas porque algum acontecimento me levou a isso. Sei lá, ter acordado um dia mais tarde, por exemplo, ou, se calhar ter que levar um dos meus filhos ao médico. O que nunca fiz, isso não, foi carregar no acelerador do meu carro e ir com o ponteiro até aos 200 à hora para ver se recuperava algum do atraso.
Eu não fiz, mas há por aí muito boa gente que o faz. Por exemplo o senhor deputado do PSD Ricardo Almeida, de 31 anos, já foi interceptado na auto-estrada a mais de 200 quilómetros por hora. Isto, claro, só por si, já é muito grave, principalmente em termos de segurança, mas o que eu considero ainda mais grave é que no longo historial de infracções graves e muito graves, o político já foi autuado quase duas dezenas de vezes mas, em quase todas, teve a “sorte” de ver os processos arquivados e nunca lhe foi retirada a carta de condução. Porque será? Estranho, não é?
O "deputado voador", como é conhecido nos meandros policiais, já foi autuado pela Brigada de Trânsito de Aveiro, Guarda, Leiria e Lisboa, pela PSP e pela GNR. Do seu "currículo" constam transgressões cometidas ao volante de, pelo menos, quatro carros distintos. Mas nenhum deles, por acaso, registado em seu próprio nome.
Quando interpelado pela comunicação social, Ricardo Almeida afirmou-se surpreendido com o "histórico" de infracções e disse não se lembrar de ter sido tantas vezes autuado. "Reconheço que, às vezes, ultrapasso os limites de velocidade, mas isso é porque sou um deputado que cumpre horários. Não sou como outros que não chegam a horas às reuniões".
É preciso descaramento. O senhor deputado da nação está nitidamente a gozar connosco e a fazer de nós parvos. Por isso, eu acho que não deveria ocupar por mais tempo o alto cargo para que foi eleito, pelo que, só lhe restará uma solução: DEMITA-SE!
Como se costuma dizer, os deputados devem dar o exemplo e cumprir as leis. Assim sendo, e com base na actuação do Sr. Almeida, todos nós passámos a conhecer a receita para não chegarmos atrasados. Não será sequer necessário que façamos o sacrifício de nos levantarmos mais cedo, basta que tenhamos uns carritos jeitosos e, prego a fundo. Num instante chegaremos a tempo aos nossos compromissos.
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