Como ia a conduzir, admito que não tenha ouvido lá muito bem aquela parte da entrevista na TSF, em que o senhor secretário de Estado Adjunto da Indústria e da Inovação declarou que a electricidade para os consumidores domésticos vai aumentar, em 2007, nada mais nada menos que 15,7%. Mas porque tenho quase a certeza que ouvi mesmo falar no aumento de 15,7%, o meu espanto foi tão grande que me levou a fazer uma travagem demasiado brusca e a quase levar em cima com todos os outros automóveis que vinham atrás.
E como se o aumento não fosse, já por si, um autêntico ataque ao consumidor, aquele membro do governo teve o desplante de dizer que a “culpa” do aumento é do consumidor, porque esse malandro esteve vários anos a pagar menos do que devia.
Aliás, na mesma entrevista, o sr. secretário acabou por dizer que, realmente, o aumento é grande mas, como até este ano, a lei impedia uma actualização de preços acima da inflação e isso criou um défice tarifário, a culpa «só pode ser imputado aos consumidores.
O que eu não sabia (dado que a lei não foi alterada e que, por causa disso, a culpa é imputada aos consumidores) é que cabe aos próprios consumidores fazerem aprovar as leis, quer aquelas que impedem a subida dos preços para além da inflação, quer quaisquer outras. Ingenuamente pensava que a elaboração, discussão e aprovação das leis eram da competência do governo ou dos senhores deputados.
Apesar da notícia ter vindo a público pela voz do secretário de Estado Adjunto da Indústria e da Inovação, a mesma notícia causou alguma surpresa dentro do Governo (do mesmo Governo de que o senhor secretário faz parte), que esperava uma subida menor. O próprio ministro da Economia, Manuel Pinho, foi cauteloso e disse apenas que o Governo está a analisar a situação.
E tem que analisá-la muito bem porque, ao que se sabe, este ano, o Ministério da Economia alterou a legislação das tarifas para conter fortes aumentos para as indústrias, em nome da competitividade da economia nacional, mudança essa que, claro está, contribui para a penalização das tarifas domésticas para 2007.
A subida é exagerada por demais e não reflecte o poder de compra das pessoas, sobretudo num momento em que os portugueses atravessam graves dificuldades. E é bom que se saiba que muitos de nós, se nada for alterado, iremos ter que pagar gordas facturas que, em muitos casos, poderão ter um valor superior a 500,00 euros por ano.
E como se o aumento não fosse, já por si, um autêntico ataque ao consumidor, aquele membro do governo teve o desplante de dizer que a “culpa” do aumento é do consumidor, porque esse malandro esteve vários anos a pagar menos do que devia.
Aliás, na mesma entrevista, o sr. secretário acabou por dizer que, realmente, o aumento é grande mas, como até este ano, a lei impedia uma actualização de preços acima da inflação e isso criou um défice tarifário, a culpa «só pode ser imputado aos consumidores.
O que eu não sabia (dado que a lei não foi alterada e que, por causa disso, a culpa é imputada aos consumidores) é que cabe aos próprios consumidores fazerem aprovar as leis, quer aquelas que impedem a subida dos preços para além da inflação, quer quaisquer outras. Ingenuamente pensava que a elaboração, discussão e aprovação das leis eram da competência do governo ou dos senhores deputados.
Apesar da notícia ter vindo a público pela voz do secretário de Estado Adjunto da Indústria e da Inovação, a mesma notícia causou alguma surpresa dentro do Governo (do mesmo Governo de que o senhor secretário faz parte), que esperava uma subida menor. O próprio ministro da Economia, Manuel Pinho, foi cauteloso e disse apenas que o Governo está a analisar a situação.
E tem que analisá-la muito bem porque, ao que se sabe, este ano, o Ministério da Economia alterou a legislação das tarifas para conter fortes aumentos para as indústrias, em nome da competitividade da economia nacional, mudança essa que, claro está, contribui para a penalização das tarifas domésticas para 2007.
A subida é exagerada por demais e não reflecte o poder de compra das pessoas, sobretudo num momento em que os portugueses atravessam graves dificuldades. E é bom que se saiba que muitos de nós, se nada for alterado, iremos ter que pagar gordas facturas que, em muitos casos, poderão ter um valor superior a 500,00 euros por ano.
2 comentários:
Bem, entretanto o sr até já disse que não foi bem aquilo que queria dizer, e tal, e mais não sei quê....
O giro é que arrajaram maneira de sermos aumentados só (!!!!!!!) em 8% (um absurdo!!!!) e ainda acharmos optimo, porque metade do proposto inicialmente.
O que me rala os fígados é que consta que o tal Secretário de Estado, que por ser adjunto, foi obrigado a atirar cá para fora, por ordem do Secretário de Estado a sério, seu superior ou, quem sabe, por ordem do Sr. Ministro que tutela a pasta, que o aumento ia ser uma enormidade (lembraram-se de 15,7% como poderiam ser 23,2%, o número pouco interessava) para a o povão se ir habituando à ideia de que teria que pagar um balúrdio e, agora, passarem por uns queridos e baixarem para os 8%.
Com quem é que esta malta julga que anda a brincar? Onde está a palavra e a ética dos governantes? Pois fiquem a saber que eu não alinho nessa tipo de fantochadas. Se disseram que era 15,7% de aumento é isso que eu quero pagar e mai nada!
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