Já que ontem vos falei de rotundas, ainda que a propósito dos piscas-piscas, não quis, hoje, deixar de lhes dar conta de uma rotunda muito especial. Acreditem que escrever em dois dias consecutivos sobre rotundas, não se trata de pura falta de imaginação, mas é capaz de ser pelo menos redundante.
Agora a sério, enquanto que ontem a rotunda foi abordada pelo lado mais prosaico da questão, ou seja, da circulação automóvel, hoje gostaria que observassem a rotunda pelo lado mais belo, o da arte.
É difícil estar-se continuamente a inventar. O génio e o poder criativo não caem dos céus a toda a hora e, por isso, seria uma tremenda parvoíce exigir-se que os criativos apareçam constantemente com novas ideias, cada uma mais surpreendente do que a anterior.
Relativamente ao Algarve, este ano também não foram descobertas novas praias, não se fizeram novas estradas, não houve progressos significativos no saneamento básico nem a capacidade de abastecimento de água. Mas, como todos os anos, apareceram novos aldeamentos, novas urbanizações e novas construções que, esgotadas as vistas de mar e de serra, se voltaram, agora, para as “vistas de rotundas”, para essas rotundas que não param de crescer um pouco por toda a parte.
Mas já que falamos de rotundas, não posso deixar de referir que a minha preferida é, sem dúvida, a que está “plantada” ali perto do aeroporto de Faro e que fugiu ao embelezamento standertizado das rotundas nacionais, aos pedregulhos a monte, aos ferros forjados e enferrujados, aos ajardinados, às estátuas alusivas a qualquer coisa e ao amontoado sem nexo de ervas daninhas que crescem livremente à espera de melhores dias ou de melhores autarcas.
Ali, na rotunda mesmo em frente ao aeroporto de Faro, pode-se admirar a arte de quem tão bem soube captar o gesto banal, o ritual comum de quem tem um aeroporto por perto. Com ironia, vêmo-nos retratados a olhar para os céus em busca de um avião que está a chegar ou que vai a partir. É um fantástico conjunto de estátuas que nos leva a sorrir e que nos faz pensar como uma rotunda pode ser tão atraente quando, para além da sua função específica, foi imaginada com arte, ainda por cima, simples, directa, sugestiva, com graça e ao ar livre.
Agora a sério, enquanto que ontem a rotunda foi abordada pelo lado mais prosaico da questão, ou seja, da circulação automóvel, hoje gostaria que observassem a rotunda pelo lado mais belo, o da arte.
É difícil estar-se continuamente a inventar. O génio e o poder criativo não caem dos céus a toda a hora e, por isso, seria uma tremenda parvoíce exigir-se que os criativos apareçam constantemente com novas ideias, cada uma mais surpreendente do que a anterior.
Relativamente ao Algarve, este ano também não foram descobertas novas praias, não se fizeram novas estradas, não houve progressos significativos no saneamento básico nem a capacidade de abastecimento de água. Mas, como todos os anos, apareceram novos aldeamentos, novas urbanizações e novas construções que, esgotadas as vistas de mar e de serra, se voltaram, agora, para as “vistas de rotundas”, para essas rotundas que não param de crescer um pouco por toda a parte.
Mas já que falamos de rotundas, não posso deixar de referir que a minha preferida é, sem dúvida, a que está “plantada” ali perto do aeroporto de Faro e que fugiu ao embelezamento standertizado das rotundas nacionais, aos pedregulhos a monte, aos ferros forjados e enferrujados, aos ajardinados, às estátuas alusivas a qualquer coisa e ao amontoado sem nexo de ervas daninhas que crescem livremente à espera de melhores dias ou de melhores autarcas.
Ali, na rotunda mesmo em frente ao aeroporto de Faro, pode-se admirar a arte de quem tão bem soube captar o gesto banal, o ritual comum de quem tem um aeroporto por perto. Com ironia, vêmo-nos retratados a olhar para os céus em busca de um avião que está a chegar ou que vai a partir. É um fantástico conjunto de estátuas que nos leva a sorrir e que nos faz pensar como uma rotunda pode ser tão atraente quando, para além da sua função específica, foi imaginada com arte, ainda por cima, simples, directa, sugestiva, com graça e ao ar livre.
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