Quem, há poucas semanas, foi um dos felizardos que encheu o Museu da Elecricidade, juntamente com outras figuras mais ou menos conhecidas (como sabem, são sempre os mesmos a aparecem nestes eventos), teve a oportunidade de apreciar o que melhor se faz em Portugal em termos de moda.
E quem já anda a pensar na chegada da nova colecção e equaciona as diversas combinações de modelos e de cores que vai ter que comprar para vestir e, sobretudo, para dar nas vistas, terá, a partir de agora, que pensar, também, em comprar uma outra peça de roupa, esta não para embelezar, mas para garantir o seu bem estar, relativamente à saúde.
Vital Jacket é o nome desta peça de roupa que foi desenvolvida na unidade de investigação de engenharia electrónica e telemática da Universidade de Aveiro e agrega tecnologia têxtil com microelectrónica de forma a possibilitar a monitorização, à distância, das variáveis vitais do seu utilizador, onde quer que este se encontre.
O desenho e a confecção têxtil deste casaco, que se espera tenha um design moderno e atraente, ficaram a cargo do Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e Vestuário e foi já apresentado na Modtissimo, que decorreu no Edifício da Âlfandega do Porto.
Sinais cardíacos, de temperatura, de saturação de oxigénio no sangue e de actividade física terão a possibilidade de ser transmitidos através de sistemas electrónicos e informáticos ligados à roupa por comunicação sem fios.Este casaco vai ser complementado, ainda, com diferentes sistemas de monitorização em casa, ligados em rede, como uma unidade de medição de pressão arterial, uma balança e um dispensador automático de medicamentos, entre outros.
É o que se chama, juntar o útil ao agradável.
2 comentários:
Ai eu fiquei tão feliz com a nova moda que foi agora lançada. Vocês sabem como fico doida com tudo o que é fashion. Até mesmo quando vou p’ra praia eu produzo-me sempre, não sei, parece que fico nuazinha se não o fizer. E depois, nunca se sabe se vamos lá encontrar alguém importante. E quando digo que me produzo é isso mesmo, vou maquilhada à séria, enfeito-me com colares e pulseiras e, como sou magrérrima, qualquer paninho me fica a matar. Só fiquei na dúvida se alguma vez irei usar aquele casacão que aqueles miúdos da Universidade de Aveiro inventaram. É capaz de ser demasiado pesado para mim, não sei, depende das cores e do design que tiver, enfim...
Oh! demascarenhas tu tens uma leitora, a Noémia, que é um verdadeiro espanto. Estou a ver a piquena a ir para a praia naquele preparo. De brincos, se calhar até de ouro, toda embonecada e bem cheirosa à espera de encontrar algum colunável ou qualquer outra gente desse género. Convenhamos que a miúda não vai para a praia, a miúda está à espera de alguém importante e pronto. Mas, para isso, podia ir sentar-se numa mesa da Versalles e se calhar tinha mais sucesso.
Mas o que me deu um gozo do caraças, foi a rapariga nem sequer ter reparado nas potencialidades do tal casaco, nem sequer que a coisa foi inventada cá no burgo e por uns portugas que não tinham mais nada que fazer.
Para ela o importante são as cores e o design e o resto que se dane.
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