Não pretendo, nesta crónica, discutir as políticas de segurança do governo. Independentemente da bondade dessas medidas e do seu efeito prático, temos que reconhecer que o mundo de hoje é mais violento e inseguro do que nos últimos anos, que as condições de vida se têm vindo a agravar muito e que a internacionalização da criminalidade e o seu modo de actuar são hoje completamente diferentes para pior.
Pelo que já ninguém se admira que o número de crimes aumente de ano para ano.
Segundo o Relatório de Segurança Interna de 2008, o ano passado o crime violento aumentou 10,7% e a criminalidade geral subiu 7,5%. O maior crescimento dos últimos dez anos em Portugal.
Bem pode agora o Ministro da Administração Interna, Rui Pereira, dizer que embora 2008 tenha sido, na generalidade, um ano mau, o último trimestre até registou alguma melhoria. Não é por isso que eu me sinto mais seguro.
O que eu verifico, e é isso que me preocupa, é que no ano passado as forças de segurança registaram um total de 421 037 crimes - mais de 1 100 por dia - dos quais 24 313 foram graves e violentos.
Não quero ser mais uma voz alarmista que desperta nos cidadãos uma onda de pânico. Nada disso, apenas estou a referir números oficiais que não podem deixar de ser olhados com inquietação. Para mais, existe na população o sentimento de que o número de agentes nas ruas é manifestamente insuficiente e que os bandos de criminosos são cada vez mais sofisticados e violentos e actuam com demasiado à-vontade.
230 roubos a bancos (108 em 2007), 468 assaltos a postos de abastecimento de combustível (241 em 2007), 143 pessoas assassinadas (mais dez que em 2007) e 761 agredidas violentamente (mais 99 que no ano anterior) são números verdadeiramente assustadores e para os quais não existem palavras ministeriais suficientes para acalmar os cidadãos. Ainda que - reconheçamos também - se tenham realizado nos últimos meses acções notoriamente mais musculadas das forças de segurança.
Mesmo assim, continuamos a sentir-nos demasiado desprotegidos. São necessárias outras medidas de prevenção e mais presença policial nas ruas de forma a dissuadir os criminosos e a transmitir mais tranquilidade à população.
Pelo que já ninguém se admira que o número de crimes aumente de ano para ano.
Segundo o Relatório de Segurança Interna de 2008, o ano passado o crime violento aumentou 10,7% e a criminalidade geral subiu 7,5%. O maior crescimento dos últimos dez anos em Portugal.
Bem pode agora o Ministro da Administração Interna, Rui Pereira, dizer que embora 2008 tenha sido, na generalidade, um ano mau, o último trimestre até registou alguma melhoria. Não é por isso que eu me sinto mais seguro.
O que eu verifico, e é isso que me preocupa, é que no ano passado as forças de segurança registaram um total de 421 037 crimes - mais de 1 100 por dia - dos quais 24 313 foram graves e violentos.
Não quero ser mais uma voz alarmista que desperta nos cidadãos uma onda de pânico. Nada disso, apenas estou a referir números oficiais que não podem deixar de ser olhados com inquietação. Para mais, existe na população o sentimento de que o número de agentes nas ruas é manifestamente insuficiente e que os bandos de criminosos são cada vez mais sofisticados e violentos e actuam com demasiado à-vontade.
230 roubos a bancos (108 em 2007), 468 assaltos a postos de abastecimento de combustível (241 em 2007), 143 pessoas assassinadas (mais dez que em 2007) e 761 agredidas violentamente (mais 99 que no ano anterior) são números verdadeiramente assustadores e para os quais não existem palavras ministeriais suficientes para acalmar os cidadãos. Ainda que - reconheçamos também - se tenham realizado nos últimos meses acções notoriamente mais musculadas das forças de segurança.
Mesmo assim, continuamos a sentir-nos demasiado desprotegidos. São necessárias outras medidas de prevenção e mais presença policial nas ruas de forma a dissuadir os criminosos e a transmitir mais tranquilidade à população.
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