Consta que os sindicatos que representam os trabalhadores da EDP se preparam para umas quantas greves caso não sejam concedidos os 6% de aumento que reivindicam.
É um direito que lhes assiste. Ninguém pode levar a mal que, neste país de salários baixos e que já tem cerca de 10% de desempregados, os trabalhadores lutem por aquilo que acham justo, tanto mais que, segundo dizem, administradores e accionistas vão ser generosamente recompensados pelos lucros que a empresa obteve em 2008. Nada mais do que 1 091 milhões de euros, o resultado líquido mais elevado de sempre atingido por uma empresa cotada em Portugal.
Se for assim, isto é, se houver prémios da importância dos que normalmente são atribuídos aos quadros gestores das grandes empresas, é absolutamente compreensível que os sindicatos peçam um aumento maior, se bem que eu pense que 6% talvez seja um tanto ou quanto desadequado no momento presente.
Já agora, e face aos resultados líquidos da EDP que subiram 28% neste último ano - para os quais nós também contribuímos, é preciso não esquecer – seria inteiramente legítimo que se pensasse também nos consumidores. E, para isso, bastava que houvesse uma redução das taxas de electricidade uma vez que as que pagamos agora são altíssimas.
É um direito que lhes assiste. Ninguém pode levar a mal que, neste país de salários baixos e que já tem cerca de 10% de desempregados, os trabalhadores lutem por aquilo que acham justo, tanto mais que, segundo dizem, administradores e accionistas vão ser generosamente recompensados pelos lucros que a empresa obteve em 2008. Nada mais do que 1 091 milhões de euros, o resultado líquido mais elevado de sempre atingido por uma empresa cotada em Portugal.
Se for assim, isto é, se houver prémios da importância dos que normalmente são atribuídos aos quadros gestores das grandes empresas, é absolutamente compreensível que os sindicatos peçam um aumento maior, se bem que eu pense que 6% talvez seja um tanto ou quanto desadequado no momento presente.
Já agora, e face aos resultados líquidos da EDP que subiram 28% neste último ano - para os quais nós também contribuímos, é preciso não esquecer – seria inteiramente legítimo que se pensasse também nos consumidores. E, para isso, bastava que houvesse uma redução das taxas de electricidade uma vez que as que pagamos agora são altíssimas.
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