Hoje transcrevo parte de um texto escrito pelo jornalista José Manuel Fernandes, publicado no Jornal Público no dia 24 de Dezembro de 2008 com o mesmo título deste post.
José Manuel Fernandes nesta sua crónica natalícia sobre as diversas acções de apoio a pessoas desfavorecidas, refere instituições como a “Comunidade Vida e Paz”, a “AMI” e outras, mas destaca o papel desempenhado pelo Banco Alimentar Contra a Fome durante os doze meses do ano.
Apesar de ter passado quase um ano, e porque estamos em vésperas de nova recolha de alimentos, parece-me oportuno transcrever as suas palavras.
“… O segredo do Banco Alimentar não está nas recolhas regulares de alimentos, que sensibilizam a população e que este ano (2008), apesar da crise, ou por ser de crise, renderam mais do que em anos anteriores. O segredo está na rede de recolha de alimentos que seriam destruídos pelas grandes redes de distribuição e ser capaz de os colocar onde são necessários, onde fazem falta. Não em qualquer guichet onde se tira a senha, mas nas creches, nos lares, nos abrigos, em todas as instituições onde servir uma refeição melhor faz toda a diferença. Muitos dos que são ajudados pelo Banco Alimentar nem suspeitam que o são…”.
Seja através dos excedentes das empresas que colaboram com o Banco Alimentar, seja através de iniciativas do BA que vão acontecendo ao longo do ano e que, na generalidade, não são do conhecimento do grande público, seja pelas recolhas de alimentos que são efectuadas duas vezes em cada ano, tudo o que é conseguido constitui uma ajuda preciosa a quem tanto depende desse apoio para ter uma existência um pouco mais digna …”.
José Manuel Fernandes tem toda a razão. Todas as ajudas são “ajudas preciosas. Segundo a Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares contra a Fome, no primeiro semestre de 2009 foram apoiadas com produtos 1 650 instituições, que concederam ajuda alimentar a mais de 267 mil pessoas comprovadamente carenciadas.
Sábado e Domingo próximos contamos com todos vós.
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