Algumas pessoas têm-me perguntado quais são as minhas expectativas para o ano que agora se iniciou. Se estou, ou não, optimista quanto ao nosso futuro colectivo, já que algumas das crónicas aqui publicadas parecem dar a ideia de algum pessimismo. E a minha resposta é clara – apenas tento ser realista. Limito-me a analisar o que vejo, e aquilo que julgo ver, e o que concluo é que não tenho grandes razões para estar optimista.
Apesar disso, considero que sou, como diz a canção, um “optimista céptico”.
O mais certo, porém, é admitir que me revejo mais naquilo que Albert Schweitzer, teólogo, músico, filósofo e médico alsaciano (1875 – 1965) dizia ser o seu sentir:
“A quem me pergunta se sou pessimista ou optimista,
respondo que o meu conhecimento é de pessimista,
mas a minha vontade e a minha esperança são de optimista”
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