Sempre achei louvável que países e cidades homenageiem aqueles que lá nasceram ou viveram e que, de alguma forma, se destacaram nas suas actividades. É um reconhecimento importante, embora com o passar dos tempos as placas pouco ou nada digam aos mais jovens. Ainda assim, um prémio justo.
Esta semana ao visitar a Guarda, ao passar por uma rua do seu centro histórico, dei de caras com uma placa que indicava que ali tinha nascido um seu muito ilustre filho – Rui de Pina - cronista e diplomata, nascido em 1440 e falecido em 1522.
Só que – e repararem bem na imagem (que não é famosa) – a data da morte inscrita na placa é 1940.
Enalteço o reconhecimento que o Município quis fazer a tão ilustre personagem mas, convenhamos, por muito bom (e saudável) que fosse, Rui de Pina certamente não conseguiu viver 500 anos.
E a placa lá continua, sabe-se lá desde quando, sem que a autarquia tenha tido o cuidado de rectificar o erro. Ainda por cima no centro do Centro Histórico da Cidade da Guarda.
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