Ouço meio mundo queixar-se de que o tempo voa, que não há tempo para nada. Porém, na maioria dos casos, o que dá a impressão é que não se sabe gerir o tempo da melhor forma.
Um bom exemplo de uma adequada gestão do tempo veio esparramado num relatório da CMVM que apurou que, em 2010, 17 administradores acumulavam, cada um, lugares de gestão em 30 ou mais empresas. O regulador até registou um caso de um gestor (que se sabe agora ser Miguel Pais do Amaral que tinha lugar na administração de 73 empresas.
O tema não é novo nem, tão-pouco, ilegal se o facto se passar em empresas privadas. O que me parece - e larachas à parte - é que tantos cargos de Administração numa só pessoa vai um pouco além do que é normal e razoável. E mais, deixa-me sérias dúvidas que a qualidade de desempenho seja, no mínimo, eficaz. É que, quando se tocam tantos instrumentos de uma só vez …
De qualquer forma, sempre é possível, com critério, organização e rigor, fazer-se um pouco mais e … melhor. Evitando-se, obviamente, os exageros.
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