As medidas impostas pela troika, juntamente com os acrescentos diligentemente efectuados (sem serem exigidos pelos nossos credores) pelo Governo português provocaram uma "colossal" revolta nos cidadãos, que se sentem completamente exauridos com tamanhos sacrifícios.
Apesar de se dizer à boca cheia que a crise não explica nem justifica tudo, os muitos salários em atraso e os muitos despedimentos (de empresas que continuam com condições para laborar), provam o desprezo de certos padrões por aqueles que, em épocas mais favoráveis, os ajudaram a erguer e a fazer prosperar as suas empresas.
Mas há excepções, claro. E hoje menciono duas pessoas que merecem ser reconhecidas pela forma como interpretam a denominada responsabilidade social das empresas e manifestam o devido respeito pela dignidade devida aos trabalhadores.
Manuel Rui Azinhais Nabeiro, o conhecido empresário de Campo Maior, é um deles. Já afirmou que não haverá cortes salariais nas suas empresas.
Outro é Fernando Torres, o patrão do grupo Torrestir que admitiu repor nos salários dos seus trabalhadores o corte dos 7% do aumento da TSU.
Dois bons exemplos de EMPRESÁRIOS que, certamente, não serão os únicos.
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