"Taxar os contratos das PPP é uma medida de legalidade muito duvidosa" afirmou o Secretário de Estado dos Transportes. Pode ser. Provavelmente da mesma forma duvidosa que foi legal diminuir o salário mínimo instituído (e fizeram-no), ou como retirar (a minha esmerada educação proíbe-me de dizer roubar) os subsídios aos funcionários e aos privados (e fizeram-no) ou como "sacar" uma valente percentagem aos pensionistas e reformados que alimentaram ao longo dos anos a Segurança Social com os seus descontos (e fizeram-no).
A diferença é que as PPP são poderosas, têm contratos blindados em que é difícil mexer (mas não impossível) sem que o Estado desembolse altíssimas indemnizações, têm escritórios dos melhores advogados, enquanto que os cidadãos comuns têm ... nada. Quando muito, têm o direito de se indignarem.
Diferença muito pouca, que faz toda a diferença.
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