Com os sucessivos aumentos da gasolina (ainda no último sábado a Galp aumentou um cêntimo na gasolina e no gasóleo e a Repsol aumentou o preço dos combustíveis em dois cêntimos) e com as enormíssimas dificuldades porque passam os “jeremias” deste país (todos nós, afinal), achei que merecíamos este poema escrito por um poeta popular quase desconhecido, de seu nome Manuel de Almeida
O carro do Jeremias não está pago
Nem anda todos os dias
Porque o pobre do Jeremias
Não ganha para ter carro.
Mas se o carro estivesse pago
E se andasse todos os dias,
Logo a gente percebia
Que o pedante do Jeremias
Ganhava p’ra ter carro.
Não tem sorte e tem má sina,
O pobre do Jeremias,
Porque o carro não se mexe
Sem que ele ponha gasolina.
E para ele ter gasolina
Para fazer o carro andar,
Não tem dinheiro p’ra comprar
Coitado do Jeremias!
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